Previsão de safra no estado avança 122 mil toneladas em setembro
Paraná registra a terceira maior alta no País na estimativa de produção de grãos, segundo dados do IBGE. O volume atualizado chega a 46 milhões de toneladas

A estimativa de produção da safra no Paraná registrou uma alta de 122 mil toneladas em setembro, em comparação com o mês anterior. Este crescimento colocou o estado com a terceira maior variação absoluta positiva no País, atrás apenas de Mato Grosso e Tocantins.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).
A produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas no Paraná está estimada em 46 milhões de toneladas para 2025.
O estado permanece como o segundo maior produtor de grãos do Brasil, com 13,5% de participação no total nacional, ficando atrás apenas de Mato Grosso (32,4%).
Destaques na produção
Entre as culturas que impulsionaram a evolução da safra paranaense, os destaques são o feijão, o milho de segunda safra e a cevada.
O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, com uma previsão de 841 mil toneladas, o que representa 27,3% da safra brasileira.
Na cultura do milho segunda safra, o estado ocupa o segundo lugar no Brasil. A produção deve alcançar 17,4 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 38,3% em relação ao ano anterior.
Já na cevada, o estado tem uma produção estimada em 449,4 mil toneladas, com crescimento de 56,5% em comparação a 2024. Este volume corresponde a 79,3% da safra nacional.
Projeção recorde do Deral
O Departamento de Economia Rural (Deral) do Estado, que utiliza dados mais detalhados, projeta um volume total ainda maior.
O Deral prevê que o Paraná colha 46,3 milhões de toneladas de grãos ao final da safra 2024/2025. Este patamar, se confirmado, será um recorde, superando a safra 2022/2023 (45,48 milhões de toneladas) e a safra 2023/2024 (38,48 milhões de toneladas).
A projeção recorde do Deral é baseada na colheita de 21 milhões de toneladas de soja, na produção recorde de milho (20,4 milhões de toneladas) e feijão (841 mil toneladas).
