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Prévia da inflação vai a 0,20% e atinge limite permitido pelo governo

Índice anualizado fica em 4,50% e gastos com viagens e passagens aéreas impulsionam aumento de preços

Prévia da inflação vai a 0,20% e atinge limite permitido pelo governo Créditos: Reprodução Internet

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial no Brasil, registrou alta de 0,20% em novembro, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (26). O resultado representa leve aceleração frente a outubro, quando o índice variou 0,18%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação caiu de 4,94% para 4,50%, mas permanece no limite do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta definida para 2025 é de 3%, com tolerância de até 4,5%.

A mediana das projeções do mercado financeiro apontava para 0,19%, e a taxa ficou dentro das estimativas, que variavam entre 0,17% e 0,43%.

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O que puxou a prévia da inflação

De nove grupos avaliados pelo IBGE, sete registraram aumento de preços em novembro. O maior impacto veio de Despesas Pessoais, que subiu 0,85%, influenciado principalmente pelos setores de viagens:

  • Hospedagem: +4,18%

  • Pacotes turísticos: +3,90%

Segundo o IBGE, a demanda por viagens aumentou com a realização da COP30, conferência mundial do clima sediada em Belém (PA).

Outro destaque veio de Transportes, com alta de 0,22%. As passagens aéreas dispararam 11,87% e se tornaram o item de maior impacto individual da prévia (0,08 ponto percentual).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais também subiu (0,29%), influenciado pelo reajuste de planos de saúde (0,50%).

Depois de cinco meses de queda, alimentos voltam a subir

Após cinco meses consecutivos de deflação, o grupo Alimentação e bebidas voltou a registrar alta, fechando novembro com 0,09%. Enquanto comer fora de casa ficou mais caro (0,68%), os alimentos para preparo doméstico continuam em queda (-0,15%).

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Inflação acumulada no ano

De janeiro a novembro, a prévia da inflação acumula alta de 4,15%, segundo o IBGE. Analistas projetam que o IPCA oficial de 2025 deve fechar o ano em cerca de 4,46%, dentro da meta.

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