Polícia prende quatro investigados por duplo homicídio ocorrido em 2018 em Altônia

Investigados são suspeitos de envolvimento na morte de Valdir de Brito Feitosa, de 30 anos, e Bruna Zucco Segantin, de 21 anos,

Por Gazeta do Paraná

Polícia prende quatro investigados por duplo homicídio ocorrido em 2018 em Altônia Créditos: Divulgação

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente quatro pessoas com idades entre 26 e 44 anos, investigadas pelos crimes de duplo homicídio qualificado e destruição de cadáver. A ação aconteceu no sábado (7), em Palmas e Pato Branco, no Sudoeste do Estado, e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Conforme o delegado da PCPR Reginaldo Caetano, a ação teve como objetivo o cumprimento do mandados de prisão preventiva e de cinco mandados de busca e apreensão.

Os investigados são suspeitos de envolvimento na morte de Valdir de Brito Feitosa, de 30 anos, e Bruna Zucco Segantin, de 21 anos, ocorrida em 22 de março de 2018 em Altônia. As vítimas foram executadas a tiros e seus corpos queimados no interior de um veículo. O laudo de exumação realizado em 2019 identificou projéteis calibre .38 nos corpos.

De acordo com a investigação, o crime está relacionado a disputas territoriais entre grupos envolvidos com contrabando e tráfico de drogas na região de fronteira. “A investigação identificou que Bruna, que havia sido eleita Miss Altônia, não tinha ligação com atividades ilícitas e foi morta por estar na companhia de Valdir no momento da execução”, diz.

Entre os presos estão o suposto mandante, de 39 anos, detido em Balneário Camboriú, e outros três suspeitos de 26, 43 e 44 anos. O mandante estava escondido em um apartamento com porta blindada, sendo necessária a utilização de explosivos para o cumprimento do mandado.

O delegado ainda ressalta que o executor principal foi contratado em Santa Catarina e permaneceu em Altônia com apoio logístico do mandante. Um dos executores, preso nesta data, é oriundo de Pato Branco. O intermediador entre os autores do crime e o mandante também é de Pato Branco e está foragido.

As investigações duraram mais de sete anos devido à destruição de provas e ao planejamento da ação criminosa.

Todos os capturados foram encaminhados ao sistema penitenciário. 

Um quinto investigado, de 47 anos, não foi localizado e é considerado foragido. A PCPR segue em diligências para localizá-lo.

DENÚNCIAS - A PCPR solicita a colaboração da população com informações que levem ao paradeiro do investigado. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.

Ascom/PCPR