Mulher é condenada a mais de 27 anos de prisão pela morte da própria filha em Quatro Barras
Matou a própria filha para ficar com a guarda do neto
Por Gazeta do Paraná

O Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, condenou a 27 anos, 1 mês e 15 dias de prisão uma mulher denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pela morte da própria filha. O crime ocorreu em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras, e teria sido motivado pelo desejo da avó de obter a guarda do neto.
A acusada permaneceu foragida por 17 anos, até ser localizada após o caso ganhar repercussão nacional em um programa de televisão especializado em fugitivos da Justiça.
O julgamento, que terminou na noite desta quinta-feira (18), reconheceu as teses do MPPR e condenou a ré por homicídio triplamente qualificado — por motivo fútil, mediante asfixia e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Relembre o crime
Na época, a acusada e o então companheiro — já condenado a 21 anos de prisão — foram até a casa da vítima, almoçaram com ela e, em seguida, cometeram o homicídio. A mulher foi morta por asfixia com um fio elétrico e o corpo escondido debaixo da cama, sendo encontrado apenas dois dias depois.
A vítima deixou dois filhos: um menino de 5 anos e uma menina de 9 meses. Segundo as investigações, o crime foi motivado pelo interesse da avó em obter a guarda do neto mais velho.
O julgamento ocorreu em Campina Grande do Sul porque, na época do crime, Quatro Barras fazia parte da mesma comarca.
