Israel realiza ataques contra alvos no Irã e declara estado de emergência
Tensão cresce no Oriente Médio
Por Gazeta do Paraná

O governo de Israel confirmou a realização de ataques preventivos contra alvos militares e nucleares no Irã, aumentando drasticamente a tensão no Oriente Médio. A ação foi anunciada pelo ministro da Defesa israelense, Israel Katz, que também declarou estado de emergência em todo o país. Segundo ele, um ataque iraniano com mísseis e drones é esperado "em um futuro próximo" como resposta.
Na madrugada desta sexta-feira (13), explosões foram ouvidas ao nordeste de Teerã, capital iraniana, conforme informou a emissora estatal Nour News. Em reação imediata, o sistema de defesa aérea iraniano foi colocado em alerta máximo e todos os voos no aeroporto Imam Khomeini foram suspensos.
O Exército de Israel emitiu novas orientações de segurança para a população, limitando atividades a apenas serviços essenciais e proibindo aglomerações públicas. Um oficial israelense confirmou que os alvos atingidos incluem instalações militares e nucleares nas imediações da capital iraniana.
Nos Estados Unidos, dois funcionários confirmaram à agência Reuters que Israel de fato atacou o território iraniano, mas negaram qualquer envolvimento direto das forças americanas na operação. A ofensiva ocorre em meio a um cenário de crescente preocupação em Washington, que já havia convocado uma reunião de alto nível para avaliar o risco de escalada.
Horas antes dos ataques, o ex-presidente Donald Trump foi questionado sobre a possibilidade de um confronto direto e afirmou que "poderia muito bem acontecer", alertando para um possível "conflito massivo" na região a qualquer momento.
A agência estatal iraniana IRNA relatou que múltiplas explosões foram registradas em Teerã ao longo da madrugada. O governo iraniano ainda não se pronunciou oficialmente sobre os danos ou possíveis vítimas.
A comunidade internacional acompanha com apreensão o avanço da crise, que pode desencadear consequências imprevisíveis no já instável equilíbrio geopolítico do Oriente Médio.
Com informações da CNN e Reuters