A Prefeitura de Curitiba realiza nesta quarta-feira (15/10) a segunda audiência pública para discutir a nova concessão do transporte coletivo da capital. O encontro acontece das 19h às 22h, no Centro de Eventos Imap do Parque Barigui, e será aberto a toda a população. O objetivo é ampliar o diálogo com a sociedade e garantir transparência no processo antes da publicação do edital, prevista para novembro.

Durante a audiência, representantes da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do consórcio liderado pela Oficina Engenheiros Consultores Associados apresentarão o projeto da nova concessão. Os participantes poderão fazer perguntas e enviar sugestões, mediante inscrição no local por meio de QR Code.

Quem não puder comparecer presencialmente poderá acompanhar o evento ao vivo pelo canal da Prefeitura de Curitiba no YouTube. Também segue aberta, até sexta-feira (17/10), a consulta pública online, que permite o envio de contribuições e opiniões sobre o futuro sistema de transporte. As manifestações serão analisadas e respondidas no site da prefeitura em até 30 dias após o encerramento da consulta.

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, destacou a importância da participação popular. “Essa é uma etapa fundamental, que reforça a transparência e permite que a população conheça o projeto e colabore com sugestões”, afirmou.

Para facilitar o acesso ao local, a Urbs disponibilizará uma linha especial de ônibus, chamada Audiência do Transporte, saindo do Terminal Campina do Siqueira com horários entre 18h e 19h45. O retorno, a partir das 21h, será gratuito e realizado em frente ao Salão de Atos do Parque Barigui.

A nova concessão prevê a modernização do Sistema Integrado de Mobilidade (Sim), com investimentos de R$ 3,7 bilhões ao longo de 15 anos. O edital deve ser leiloado em janeiro de 2026, na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), e o novo contrato começa em junho do mesmo ano. A transição deve durar até dois anos, período em que a tarifa, atualmente em R$ 6, será mantida sem reajuste.

Entre as mudanças previstas estão novas rotas, integração temporal entre todas as linhas, e a implantação de ônibus elétricos e zero emissões, com foco na agilidade, sustentabilidade e qualidade do serviço prestado aos usuários.