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Gaeco deflagra Operação Janus em investigação sobre possíveis irregularidades cometidas por servidora pública em Xaxim

Ação apura acúmulo ilegal de cargos, uso indevido de atestados, peculato e ameaça; servidora teve função suspensa e arma funcional recolhida

Por Redação/Gazeta do Paraná

Gaeco deflagra Operação Janus em investigação sobre possíveis irregularidades cometidas por servidora pública em Xaxim Créditos: Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), coordenado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) a Operação Janus, destinada a colher provas sobre supostas irregularidades praticadas por uma servidora pública de Xaxim. A ação ocorre no âmbito de um Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela 4ª Promotoria de Justiça de Xanxerê, com atuação regional na área da moralidade administrativa.

A operação contou com apoio de órgãos públicos nos quais a investigada exerce funções e que colaboraram com o envio de documentos e imagens para esclarecer pontos relevantes da apuração. Ao todo, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e uma ordem judicial, ambos expedidos pela Vara Regional de Garantias de Concórdia.

As equipes do Gaeco cumpriram as ordens na residência da servidora investigada, onde foram apreendidos medicamentos de controle especial e correspondências supostamente desviadas do local de trabalho. A servidora teve a função pública suspensa e teve recolhida sua arma de fogo funcional, seguindo diretrizes estabelecidas pela Promotoria. A ação foi acompanhada pelo órgão correicional estadual.

A investigação apura possíveis crimes como acumulação ilegal de cargo estadual e municipal, uso indevido de atestados médicos, apropriação indevida de bens públicos (peculato ou furto) e ameaça a outros servidores. O procedimento tramita em sigilo, e novas informações poderão ser divulgadas quando houver publicidade dos autos.

A operação recebeu o nome "Janus" em referência ao deus romano de duas faces, símbolo de duplicidade e transição. A denominação remete à suposta atuação simultânea e contraditória da servidora em dois cargos públicos, além da aparente divergência entre o dever institucional e as condutas investigadas.

O Gaeco é uma força-tarefa composta pelo MPSC, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, com foco na identificação, prevenção e repressão a organizações criminosas.

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