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Quatro universidades estaduais do Paraná estão entre as melhores da América Latina

A informação está no Ranking de Universidades da América Latina 2026 divulgado pela Times Higher Education (THE), uma empresa com sede em Londres, na Inglaterra, que avalia o desempenho acadêmico em diferentes países

Por Eliane Alexandrino

Quatro universidades estaduais do Paraná estão entre as melhores da América Latina Créditos: Assessoria

O Paraná é o terceiro estado do Brasil em número de instituições de ensino superior mais bem avaliadas da América Latina. A informação está no Ranking de Universidades da América Latina 2026 divulgado nesta quarta-feira (3) pela Times Higher Education (THE), uma empresa com sede em Londres, na Inglaterra, que avalia o desempenho acadêmico em diferentes países e continentes, anualmente. Entre as instituições, quatro são estaduais. Empatado com Minas Gerais, o Paraná tem sete universidades classificadas, atrás de São Paulo (13) e Rio Grande do Sul (8).

As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão mais uma vez classificadas, demonstrando a força do Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná. Com sete campus em municípios das regiões Noroeste, Centro-Oeste e Vale do Ivaí, a UEM continua na liderança do grupo das estaduais, ocupando o 24º lugar entre as 69 brasileiras; e a posição 44 da América Latina, que soma 223 instituições de 16 países.

Neste ano, a UEPG alcançou o melhor desempenho e voltou a fazer parte das 100 melhores universidades latino-americanas. Localizada na região dos Campos Gerais, a instituição saltou da faixa 101-125 para o 78º lugar, conquistando mais de 20 posições em relação à edição anterior. Entre as brasileiras, a UEPG aparece na 40ª colocação. Já a UEL e a Unioeste estão classificadas em 36º e 43º lugares nacionais. Na América Latina, as duas estaduais aparecem na posição 69 e na faixa 101-125, respectivamente.

Para a diretora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Maria Aparecida Crissi Knuppel, o resultado desse ranking reforça a função estratégica das universidades. “A produção científica é fundamental para o desenvolvimento social e econômico, contribuindo para políticas públicas em áreas como saúde e educação, além de formar profissionais que levam conhecimento e soluções inovadoras para os mais diferentes setores econômicos e segmentos da sociedade”, afirma.

Metodologia

O ranking inclui universidades da América do Sul, América Central e Caribe. O levantamento considera dados coletados entre os anos de 2020 e 2025, com foco em cinco critérios com pesos distintos: ensino (35%); ambiente de pesquisa (33,5%); qualidade da pesquisa (20%); inovação (4%); e perspectiva internacional (7,5%). Ao todo são 16 indicadores de desempenho, agrupados nesses conjuntos de pilares acadêmicos.

Anteriormente, a pontuação era calculada com base na comparação apenas com outras universidades da América Latina, mas nesta nova edição a pontuação passou a ser global. Essa mudança metodológica influenciou nas pontuações das instituições. Além das quatro estaduais, o Paraná figura na lista com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Universidade Positivo (UP).

Pesquisa Integrada

No mês passado, a THE divulgou o resultado da segunda edição de um outro ranking sobre a contribuição das universidades para a ciência interdisciplinar. A UEL estreou entre as 22 universidades brasileiras na classificação de 2026, na faixa 601–800, um marco que representa o reconhecimento internacional da produção científica da instituição localizada no Norte do Paraná. Com cinco câmpus em municípios no Oeste e Sudoeste, a Unioeste também está na lista, na posição 801+.

O levantamento classificou, ao todo, 911 universidades de 94 países em 11 métricas sobre a capacidade institucional para fomentar a pesquisa científica, observando vários aspectos. Na prática, são avaliados o investimento de cada universidade em pesquisa interdisciplinar, a estrutura de apoio para que diferentes áreas atuem em conjunto, a quantidade de publicações interdisciplinares, a qualidade e o alcance das pesquisas e a reputação das instituições nesse tipo de colaboração acadêmica.

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Foto: Assessoria

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