Transitar registra mais de 5 mil infrações de desrespeito à faixa exclusiva do ônibus neste ano, em Cascavel
A via é exclusivamente para o transporte coletivo e transitar por ela com veículo particular é perigoso
Por Gazeta do Paraná

A faixa exclusiva de ônibus é essencial para a mobilidade urbana de Cascavel. O recurso garante agilidade ao transporte coletivo, que consegue desviar do trânsito e evitar congestionamentos, além de oferecer mais segurança para o serviço, já que apenas veículos do transporte público podem trafegar pelo espaço.
Mesmo assim, ainda há motoristas que insistem em desrespeitar a sinalização e se arriscam em manobras que podem trazer consequências graves. Somente em 2025, já foram registradas 5.075 infrações de trânsito na faixa exclusiva para ônibus do transporte coletivo em Cascavel.
A multa para quem transita na via indevidamente é de R$ 293,47, considerada gravíssima, com acréscimo de sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O veículo pode ser removido ou apreendido e, em casos de condução sob efeito de álcool, a penalidade pode chegar a R$ 2,937,47, além da suspensão do direito de dirigir. A única exceção, é o táxi, que tem autorização.
A coordenadora de Educação no Trânsito, Luciane de Moura, reforça que a faixa foi criada justamente para garantir mais eficiência ao transporte coletivo. “A medida contribui para reduzir o tempo de viagem dos passageiros e ajuda a diminuir os congestionamentos, além de trazer mais segurança para todos os usuários da via”, destaca.
O transporte coletivo é uma alternativa importante para reduzir o número de carros em circulação. “É essencial que haja respeito às regras, porque o ônibus ajuda a desafogar o trânsito e só cumpre esse papel se puder circular com prioridade. O desrespeito pode custar caro e colocar vidas em risco”, alerta.
Mais do que uma infração, a utilização irregular da faixa exclusiva representa um perigo real. Acidentes podem acontecer e, em alguns casos, trazer consequências fatais. Por isso, o pedido das autoridades é claro: siga a sinalização e respeite a proibição. “A preservação de vidas deve estar sempre em primeiro lugar”, finaliza Luciane.
