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Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

Maior queda foi observada na Bahia, com recuo de 1,4 ponto percentual

Por Bruno Rodrigo

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE Créditos: AEN

A taxa de desocupação no Brasil apresentou sinais de melhora no terceiro trimestre deste ano, com quedas significativas em sete estados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas outras 20 unidades da federação, os índices de desemprego se mantiveram estáveis.

Principais Destaques

A Bahia liderou o recuo na taxa de desocupação, que caiu 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7%. Rondônia também registrou uma redução expressiva, de 1,2 ponto percentual, e agora ostenta a menor taxa de desemprego do país, com apenas 2,1%.

Outros estados que apresentaram quedas significativas foram Rio de Janeiro (-1,1 p.p., de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (-1 p.p., de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (-1 p.p., de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (-0,8 p.p., de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (-0,4 p.p., de 3,2% para 2,8%).

Apesar da redução, Pernambuco continua sendo o estado com a maior taxa de desemprego, enquanto Rondônia permanece como o estado com os menores índices de desocupação. No cenário nacional, a taxa de desemprego também caiu, alcançando 6,4%, abaixo dos 6,9% registrados no trimestre anterior e dos 7,7% no mesmo período de 2023.

Comparação Anual

Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, 13 estados apresentaram queda na taxa de desemprego. O Amapá foi o destaque, com redução de 4,3 pontos percentuais (de 12,6% para 8,3%), seguido pela Bahia (-3,6 p.p., de 13,3% para 9,7%) e Pernambuco (-2,7 p.p., de 13,2% para 10,5%). Nas outras 14 unidades da federação, a taxa permaneceu estável.

Informalidade Cresce em Apenas Dois Estados

Enquanto o desemprego recuou, a informalidade permaneceu estável em quase todo o país. Apenas Bahia e Mato Grosso apresentaram aumentos na taxa de informalidade no terceiro trimestre deste ano, com crescimentos de 2,3 e 1,7 pontos percentuais, respectivamente. Na Bahia, o percentual de trabalhadores informais chegou a 51,7%, enquanto, em Mato Grosso, atingiu 35,3%.

Na comparação anual, Roraima e Rio Grande do Sul registraram alta na informalidade, de 3,6 e 1,4 pontos percentuais, respectivamente. Em nenhum outro estado houve aumento no índice em relação ao ano passado.

Cenário de Otimismo

A redução do desemprego, mesmo em um cenário de estabilidade para a maioria dos estados, demonstra sinais de recuperação no mercado de trabalho. A queda nacional para 6,4% reforça a tendência positiva, embora desafios como a informalidade ainda persistam em algumas regiões.

Especialistas avaliam que a continuidade da redução do desemprego dependerá de políticas públicas para estimular a geração de empregos formais e investimentos em setores estratégicos, como tecnologia e infraestrutura.

Créditos: Da Redação com Agências