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PRE-COP30 debate avanços do Novo Fundo Clima e transparência em projetos ambientais

Plataforma lançada pelo BNDES permite acompanhar investimentos em transição energética, mobilidade verde e reflorestamento em todo o país

PRE-COP30 debate avanços do Novo Fundo Clima e transparência em projetos ambientais Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Uma mesa-redonda de alto nível realizada nesta terça-feira (14), em Brasília, durante a PRE-COP30, discutiu os avanços e a transparência do Novo Fundo Clima, o maior fundo climático do Sul Global. O evento, que antecede a Conferência do Clima (COP30), marcada para novembro em Belém (PA), reuniu autoridades e especialistas para debater o papel do Brasil na agenda de descarbonização e desenvolvimento sustentável.

Durante o encontro, o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa, apresentou a nova plataforma pública de acompanhamento do Fundo Clima. A ferramenta permite monitorar em tempo real o andamento dos projetos financiados pelo banco em áreas como transição energética, mobilidade verde, indústria sustentável e florestas nativas.

Segundo Barbosa, o BNDES aprovou R$ 19 bilhões em crédito entre 2023 e 2025, um salto expressivo em relação ao período de 2019 a 2022, quando o total liberado foi de R$ 1,6 bilhão. “Com o Fundo Clima, que conta com recursos do Tesouro Nacional e captações internacionais via Green Bonds, estamos financiando projetos de eletrificação do transporte urbano, biocombustíveis, reflorestamento e indústria verde, contribuindo para reduzir emissões e ampliar a eficiência energética”, explicou.

O diretor destacou ainda o desafio de preservar e restaurar as florestas brasileiras, ressaltando que o banco está preparando novas concessões de manejo e projetos de restauro ambiental. “O BNDES tem 73 anos de experiência em financiar o desenvolvimento do país. Agora, estamos aplicando essa expertise na área ambiental”, afirmou Barbosa.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a retomada do Fundo Clima sob o governo do presidente Lula representa um marco na agenda de descarbonização. “Ao impulsionar energia limpa, mobilidade sustentável e inovação verde, reafirmamos o compromisso com um desenvolvimento que gera emprego, reduz desigualdades e protege o planeta”, declarou.

Mercadante concluiu que a nova plataforma reforça o compromisso com a transparência e com uma transição ecológica justa, garantindo “um futuro sustentável para as próximas gerações”.

Com informações da Agência Brasil

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