O “papel“ da mulher na política esteve em debate em palestra que abordou “As Mulheres e a Democracia"

Mulheres e Democracia: uma temática atual e cada vez mais necessária.  A palestra de Leandre Dal Ponte, Secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná e Deputada Federal licenciada, foi organizado pela Secretaria da Mulher de Foz do Iguaçu e realizada na Fundação Cultural na noite desta quarta-feira (12). A palestra abordou o papel vital das mulheres na política e os desafios ainda enfrentados para conquistar representatividade e igualdade nos espaços de poder.

Leandre Dal Ponte compartilhou sua visão sobre a importância da participação das mulheres na construção de democracias mais justas e inclusivas. A secretária destacou as dificuldades enfrentadas por mulheres políticas, como a violência política de gênero, a escassez de recursos e o preconceito enraizado, mas também enfatizou os avanços conquistados ao longo das últimas décadas. “A presença feminina tem transformado os debates políticos e influenciado positivamente as políticas públicas”, destacou.

Inclusão nas decisões políticas

A palestra foi conduzida pela Secretária da Mulher em Foz do Iguaçu, Noemi Giehl, que mediou as discussões e incentivou um debate sobre a solidariedade feminina na política. Noemi reforçou a importância de espaços que favoreçam a inclusão de mulheres nas decisões políticas, apontando como “a união feminina é essencial para a criação de uma rede de apoio e fortalecimento das lideranças políticas femininas”, enfatizou.

Para a Secretária, apesar das conquistas, as dificuldades ainda são grandes. A falta de apoio financeiro, a escassez de redes de apoio e os estereótipos de gênero continuam a ser barreiras significativas para as mulheres no campo político. No entanto, o evento destacou como o engajamento das mulheres na política é essencial não apenas para alcançar equidade, mas para fortalecer as democracias e garantir que as políticas públicas reflitam a diversidade da sociedade. No final do evento, ficou claro que, embora os desafios sejam muitos, a luta das mulheres por uma democracia mais representativa e igualitária é cada vez mais forte e necessária.