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Lula se solidariza com Cristina Kirchner em visita: “Afeto de amigos”

Ex-presidente da Argentina está em prisão domiciliar e recebeu apoio de Lula durante visita oficial do petista a Buenos Aires

Por Gazeta do Paraná

Lula se solidariza com Cristina Kirchner em visita: “Afeto de amigos”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou nesta quinta (3), em Buenos Aires, a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, atualmente em prisão domiciliar após ser condenada por corrupção. Em uma publicação nas redes sociais, Lula demonstrou solidariedade e exaltou a trajetória política da aliada sul-americana.

“Além de prestar minha solidariedade a ela por tudo que tem vivido, desejei toda a força para seguir lutando com a mesma firmeza que tem sido a marca de sua trajetória na vida e na política”, afirmou o presidente. “Tenho por Cristina uma amizade de muitos anos que vai muito além da relação institucional. Um carinho e afeto de amigos, companheiros de campo político e de ideais de justiça social e combate às desigualdades.”

Lula está em Buenos Aires para participar da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, ocasião em que o Brasil assume a presidência rotativa do bloco econômico.

Cristina chama visita de “ato político”

A ex-presidente da Argentina também se manifestou após o encontro. Em sua conta no X (antigo Twitter), Cristina Kirchner classificou a visita de Lula como “um ato político de solidariedade” e fez críticas ao atual presidente do país, Javier Milei.

“Lula também foi perseguido, também sofreu lawfare até ser preso, também tentaram silenciá-lo. Não conseguiram. Ele voltou com o voto do povo brasileiro e de cabeça erguida”, escreveu.

Entenda a condenação

Cristina Kirchner foi condenada a seis anos de prisão por fraudes em licitações de obras públicas na província de Santa Cruz, reduto político de sua família. Com 72 anos, a ex-presidente recebeu o benefício de cumprir a pena em casa, monitorada por tornozeleira eletrônica, após a confirmação da sentença pela Suprema Corte argentina no mês passado.

A defesa de Kirchner alega perseguição judicial e motivações políticas no processo. Ela afirma que setores conservadores e interesses estrangeiros conduziram o caso com parcialidade.

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