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Israel detecta novos mísseis lançados pelo Irã e orienta população a buscar abrigo

Conflito no Oriente Médio se intensifica mesmo após bombardeios dos EUA contra instalações nucleares iranianas

Por Gazeta do Paraná

Israel detecta novos mísseis lançados pelo Irã e orienta população a buscar abrigo

As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram, na noite de domingo (22), o lançamento de novos mísseis por parte do Irã em direção ao território israelense. O ataque ocorre menos de 48 horas após os Estados Unidos bombardearem três instalações nucleares iranianas, aumentando a tensão no Oriente Médio.

Por volta das 21h04 (horário de Brasília), sirenes de alerta soaram em diversas regiões de Israel, alertando a população para buscar abrigos. As autoridades israelenses ativaram imediatamente sistemas de defesa aérea, incluindo o Domo de Ferro, que é capaz de interceptar projéteis de curto alcance a até 70 km de distância.

Pouco depois do disparo dos mísseis, por volta das 21h24, o IDF informou que a ameaça imediata havia sido neutralizada e que os moradores poderiam deixar os bunkers em segurança. Ainda não há informações oficiais sobre danos ou vítimas.

O ataque ocorre em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel, que se intensificou desde o último dia 13 de junho, quando Israel realizou bombardeios contra instalações nucleares iranianas, alegando que Teerã estaria prestes a concluir a construção de uma bomba atômica. O Irã nega as acusações.

No sábado (21), os Estados Unidos intensificaram sua participação direta no conflito, ao atacar três usinas nucleares iranianas, Fordow, Isfahan e Natanz. O presidente Donald Trump afirmou que a operação foi um “sucesso estrondoso” e alertou que novos ataques poderão ser realizados caso o Irã continue com ações de retaliação.

Diante da crescente tensão, o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião de emergência no domingo. Durante a sessão, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, acusou os Estados Unidos de desestabilizar a região para manter sua hegemonia global. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para o risco de uma “virada perigosa” em uma área já assolada por conflitos.

A comunidade internacional segue em alerta diante da possibilidade de uma guerra de grandes proporções envolvendo potências nucleares e seus aliados.

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