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Gazeta completa 34 anos com jornalismo sério e agora multiplataforma

34 anos de dever com a notícia Desde 1991, o jornal Gazeta do Paraná mantém a tradição de fiscalizar o poder e defender o interesse público

Gazeta completa 34 anos com jornalismo sério e agora multiplataforma Créditos: Luciano Neves/GP

Não existe manual para construir um veículo jornalístico que atravesse o tempo sem perder relevância. Impressa colorida, redações informatizadas, internet, redes sociais e está na boca dos jovens. São os formatos 'multimídia' que chegaram, transformaram hábitos, forçaram mudanças e derrubaram certezas. Alguns veículos desapareceram, outros sobreviveram apenas como marcas nostálgicas. Em meio a tantas rupturas e reinvenções, poucos mantiveram o compromisso com a apuração rigorosa, com a crítica independente e com o dever de questionar. Entre essas poucas exceções, está uma história escrita a muitas mãos, que há 34 anos escolhe o lado mais difícil: o lado do público. Essa história atende pelo nome de Gazeta do Paraná.

Neste 22 de novembro, a Gazeta comemora 34 anos de atuação. E claro, nós seguimos com o compromisso que guia o jornal desde 1991: praticar um jornalismo sério, ético e independente. Fundado pelo jornalista Marcos Formighieri, o jornal Gazeta do Paraná nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à informação e dar espaço a pautas que antes não ganhavam visibilidade. No Oeste do Paraná, em um cenário ainda concentrado na capital, a Gazeta surgiu com sede na Rua Fortunato Bebber, em Cascavel, tornando-se rapidamente referência para leitores da região e de outras cidades do estado.

Desde os primeiros anos, a Gazeta do Paraná marcou trajetória com ousadia, espírito investigativo e compromisso público. Foi o primeiro jornal impresso em cores do Paraná e o segundo do Brasil com redação totalmente informatizada. Acompanhou as transformações tecnológicas da comunicação sem perder sua identidade editorial. Enquanto muitos veículos passaram a depender de conteúdos encomendados e de interesses institucionais, a Gazeta manteve sua essência: o jornalismo de denúncia, de fiscalização, das histórias que incomodam e que provocam mudanças.

Para o fundador do jornal, Marcos Formighieri, a trajetória construída pela Gazeta só se tornou possível graças à insistência diária em praticar um jornalismo que informe corretamente, “doa a quem doer”. Ele destaca que a missão de fiscalizar e revelar o que o poder muitas vezes tenta esconder exigiu enfrentamento, pressões e riscos, mas nunca fez o jornal recuar.

Ao longo de décadas, reportagens produzidas pelo jornal repercutiram dentro e fora do país. Tornaram-se marcantes as denúncias envolvendo o modelo de pedágios no Paraná e a oposição às privatizações da Copel, do Banestado e, mais recentemente, da Celepar. Em 1997, a manipulação de uma fotografia oficial que excluiu o então governador Jaime Lerner dos Jogos Mundiais da Natureza ganhou repercussão internacional ao ser noticiada pelo New York Times, mostrando a coragem da Gazeta em expor irregularidades políticas.

Esse papel de guardião do interesse público só é possível graças a uma equipe qualificada, que trabalha com rigor investigativo e respeito ao leitor. A Gazeta reúne profissionais que atuam em diferentes áreas, explorando novas linguagens sem abandonar a apuração profunda. A independência editorial transformou o jornal em um dos maiores arquivos vivos do Paraná, reunindo um acervo histórico que preserva a memória política, econômica, social, esportiva e cultural do estado.

A renovação tecnológica, que marcou o passado da Gazeta, continua presente. Com mais de um ano de atividade digital estruturada, o portal Ponto G, site da Gazeta do Paraná, consolidou a expansão do jornal para novos formatos e públicos, mantendo a essência investigativa em uma linguagem ágil e multimídia. A presença digital se fortalece também com o GCast, série de programas no YouTube que abrange política, esporte, cultura, saúde, entretenimento, economia, serviço público e debates sociais, ampliando o alcance da Gazeta e consolidando sua atuação multiplataforma. 

Formighieri falou da importância da expansão digital, destacando o crescimento constante da Gazeta Online, do portal Ponto G e do GCast, o podcast audiovisual do jornal, que aborda temas como esporte, cultura, saúde, segurança pública, política, entretenimento e serviço à população. "Mesmo com pouco tempo no ar, o programa já registra volume expressivo de acessos e demonstra que o público está disposto a acompanhar o jornalismo em múltiplos formatos, desde que seja produzido com credibilidade", disse.

Mais do que celebrar o passado, os 34 anos da Gazeta do Paraná representam a continuidade de um compromisso: defender a verdade, preservar a memória, fiscalizar o poder e servir à população com transparência e coragem. Em um momento em que a comunicação enfrenta a desinformação e o uso político de narrativas, o jornal reafirma seu papel como instrumento de cidadania.

Para encerrar, seu Marcos atribui esse resultado à equipe que faz a Gazeta todos os dias, reconhecendo o papel dos jornalistas e profissionais técnicos que atuam tanto no impresso quanto no digital. "Nossos 34 anos também pertencem aos leitores e internautas que acompanham, cobram, compartilham e fortalecem a missão do jornal, por isso, a Gazeta continuará a denunciar irregularidades em qualquer esfera, porque a obrigação do jornalismo não é agradar o poder, mas garantir ao público o direito de saber”.

A Gazeta do Paraná segue sem ter “rabo preso com ninguém”, fiel ao lema que marcou sua fundação e sustentou sua história. Que venham os próximos capítulos, guiados pela inovação, pela credibilidade e pela missão inegociável de informar.

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