A EPR Iguaçu, concessionária responsável pela administração de 662 quilômetros de rodovias nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, deu início à implantação do primeiro sistema de pedágio eletrônico do Estado. Após receber autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a empresa iniciou os trabalhos preliminares para a instalação dos pórticos que substituirão as praças convencionais de cobrança.

O novo modelo permitirá que os veículos passem pelas rodovias sem precisar parar, com a tarifa sendo cobrada de forma automática, por meio de um sistema totalmente digital.

“Estamos executando os trabalhos iniciais de limpeza e terraplanagem, que preparam o local para receber a base das estruturas. Os próximos passos envolvem pavimentação, drenagem e, nos próximos meses, a implantação dos pórticos e da sinalização necessária. Em breve também iniciaremos as ações de orientação aos moradores e usuários sobre o funcionamento do pedágio eletrônico”, afirmou o diretor-executivo da EPR Iguaçu, Silvio Caldas.

As equipes da concessionária atuam em quatro pontos de instalação. Dois deles ficam na BR-163, nos quilômetros 154 e 156, na região de Santa Lúcia, um em cada sentido da rodovia. Os demais serão instalados no quilômetro 517 da PR-182, em Ampére, e no quilômetro 234 da PR-280, em Vitorino.

O pedágio eletrônico utiliza equipamentos de monitoramento instalados nos pórticos, capazes de identificar 100% das passagens, seja por meio da TAG, dispositivo eletrônico de arrecadação automática, ou pela leitura das placas dos veículos.

Motoristas que não possuírem TAG deverão realizar o pagamento da tarifa diretamente à concessionária por meio dos canais de atendimento, evitando configurar evasão de pedágio, o que pode resultar em multas.

Para facilitar o processo, a EPR Iguaçu disponibiliza o cadastro eletrônico de veículos no site epriguacu.com.br/pedagio-eletronico. O registro é necessário para que o usuário receba avisos de pagamento e notificações de trânsito. O pagamento poderá ser feito pelo site, pelo aplicativo da concessionária ou em totens instalados em pontos comerciais e nas bases de atendimento ao usuário (SAU) ao longo dos trechos.

Mesmo os motoristas que optarem pelo uso da TAG devem realizar o cadastro pessoal e do veículo no sistema, garantindo que eventuais falhas no funcionamento do dispositivo sejam rapidamente identificadas e comunicadas.