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A solução para a Seleção é um papa brasileiro?

Durante o papado de Francisco, a Argentina chegou em duas finais da Copa do Mundo e faturou o tri

Por Luciano Neves

A solução para a Seleção é um papa brasileiro? Créditos: Divulgação

O mundo se despediu do Papa Francisco. Isso significa que agora, a Igreja Católica terá um novo líder máximo, pois será escolhido um novo pontífice para ocupar o trono de São Paulo. Algumas dúvidas já surgem: qual será a nacionalidade do novo papa? Ele terá o mesmo carisma de Francisco? O novo papa terá o apreço pelos esportes, sobretudo o futebol, como teve Francisco? O argentino Jorge Mario Bergoglio, o Francisco, foi o 266º papa da Igreja Católica. E era torcedor fanático do San Lorenzo de Almagro. O fato rendeu mais uma reportagem especial sobre o maior evento do futebol mundial. Em 2026, tem Copa do Mundo mais uma vez e a próxima edição será a maior da história, com a presença de 48 seleções. A Argentina, do Papa Francisco, já garantiu a presença no Mundial de maneira antecipada. E irá buscar o tricampeonato.

A torcida, com o bônus das inúeras bênçãos, de Francisco causou uma transformação no futebol argentino no quesito resultados. A começar pelo clube do coração do Papa. Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa em 2013. No ano seguinte, o San Lorenzo foi campeão da Libertadores da América pela primeira vez. Na ocasião, a Argentina já vivenciava uma pequena escassez de conquistas na principal competição de clubes do continente. O Brasil havia iniciado um período de supremacia com quatro títulos seguidos entre 2010 e 2013. Internacional, Santos, Corinthians e Atlético-MG foram campeões continentais neste período, respectivamente. Antes disso, o argentino Estudiantes havia faturado a América em 2009. E o San Lorenzo, do Papa Francisco, quebrou a sequência de conquistas brasileiras. Se bem que, durante o papado de Francisco, a Argentina teve apenas três títulos da Libertadores. O primeiro com o San Lorenzo, em 2014, e outras duas conquistas com o River Plate, em 2015 e 2018. Esta última teve uma final entre clubes argentinos, inclusive, a única da história da Libertadores.

 

Seleção

As bênçãos do Papa Francisco fizeram toda a diferença na seleção da Argentina. Quando o pontífice havia completado o seu primeiro ano de pontificado viu a albiceleste chegar novamente numa final de Copa do Mundo. Foi no Mundial do Brasil, em 2014. A Argentina não figurava numa decisão da Copa desde 1990, quando foi vice-campeã na Itália. Inclusive, o fato curioso é que a final de 2014 foi a quarta da história entre Alemanha e Argentina. Na ocasião, a Igreja Católica tinha dois papas: o argentino Francisco e o alemão Bento XVI. Joseph Aloisius Ratzinger havia renunciado ao papado um ano antes e abriu caminho para Bergoglio. Inclusive, o filme Dois Papas (Netflix), estrelado por Jonhan Pryce (Francisco) e Anthony Hopkins (Bento XVI), mostra os dois líderes máximos da Igreja Católica assistindo a final da Copa juntos. E deu Alemanha: vitória por 1 a 0.

No entanto, durante o papado de Francisco, a Argentina vivenciou duas finais da Copa do Mundo. Oito anos depois, no Catar, a Argentina, liderada por Messi, chegou ao tricampeonato. O camisa 10, com precisão matemática, foi abençoado pelo Papa. Além disso, a Argentina se tornou a grande potência do futebol mundial, já que acabou com o longo jejum de conquistas e vencendo a Copa América três vezes.

O sucesso da Argentina durante o pontificado de Francisco nos faz pensar se a solução para a Seleção Brasileira, que nem treinador tem no momento, seria a eleição de um papa brasileiro. Se não for, pelo menos que o novo papa tenha um carinho pela camisa verde amarela. A esperança é que o novo pontífice ofereça um pouco do seu modelo de devoção para a corrupta Confederação Brasileira de Futebol (CBF), grande responsável pela decadência da nossa Seleção.

Créditos: Luciano Neves