Paraná registra 71 mortes por dengue
SESA confirma mais 6 mortes por dengue e mais 4 mil casos da doença no Paraná. Uma das mortes foi registrada pela 20ª Regional de Saúde de Toledo

Eliane Alexandrino/Cascavel
Com assessoria
A SESA (Secretaria de Estado da Saúde do Paraná) divulgou nesta terça-feira (3) o novo boletim da dengue. O relatório apontou mais 4.294 casos da doença e 6 óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 222.702 notificações, 71.770 diagnósticos confirmados e 71 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Os novos óbitos ocorreram entre março e maio, sendo quatro mulheres e dois homens, com idades entre 24 e 90 anos, e três deles apresentavam comorbidades. Os pacientes residiam em Santa Helena (20ª) Regional de Saúde de Toledo); Mandaguaçu, Maringá e Nova Esperança (15ª RS de Maringá); Porecatu (17ª RS de Londrina) e Telêmaco Borba (21ª RS de Telêmaco Borba).
Ao todo, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 373 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (16.902); 14ª RS de Paranavaí (11.578); 15ª RS de Maringá (9.241); 19ª RS de Jacarezinho (5.188); e 16ª RS de Apucarana (4.396).
A Secretaria de saúde também traz neste boletim os casos de “Oropouche” no Paraná, nos municípios de Adrianópolis (44 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas. Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 4.050 casos de Chikungunya, num total de 8.491 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 97 notificações sem nenhum caso confirmado.
Cascavel:
O Município de Cascavel registrou no mês passado a 1ª morte pelo vírus do Chinkungunya, trata-se de uma idosa de 93 anos que tinha comorbidade. Segundo dados da SESAU, ela chegou dar entrada no dia 27 de março na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e depois foi transferida par ao Hospital Universitário, e faleceu no dia 7 de abril. O 3º LiraA (Levantamento de Índice Rápido e Amostral do Aedes Aegypti) apontou o índice geral de 2,2% e que segundo a SESAU corresponde a médico risco de infestação do mosquito transmissor da dengue, mas o índice preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 1%.
Segundo o boletim mais recente, Cascavel registrou: 2.948 notificações de Chikungunya, com:1.092 casos positivos por exame laboratorial, 587 positivos por critério clínico-epidemiológico, 802 casos considerados prováveis e 467 descartados.
Em relação aos casos dengue foram registrados: 7.784 notificações, 127 casos confirmados por exame laboratorial, e 2.132 descartados. Já em relação ao Zika vírus foram 46 notificações, 45 negativos e um caso confirmado.
No 1º ciclo foi realizado em fevereiro, deste, o Município registrou 4,8% (alto risco) para infestação geral. Já no 2º levantamento apontou 2,9%, risco médio de infestação, mas ainda assim acima do preconizado pelo MS.
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