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Paraná reforça alerta e ações de prevenção contra o sarampo

Com seis casos suspeitos em investigação, Estado mantém vigilância e destaca a importância da vacinação para evitar a reintrodução da doença

Paraná reforça alerta e ações de prevenção contra o sarampo Créditos: José Fernando Ogura/AEN

O Paraná mantém estado de atenção para a prevenção do sarampo, mesmo sem registrar casos confirmados desde 2020. O alerta foi reforçado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) após o aumento de ocorrências em outras regiões do país.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já contabiliza 34 casos confirmados da doença, sendo nove importados, de pessoas que retornaram do exterior, e 22 relacionados a contatos com esses viajantes. Tocantins, Maranhão e Mato Grosso foram classificados como estados com surto ativo.

No Paraná, até a Semana Epidemiológica 40, foram 164 notificações de sarampo. Destas, 158 foram descartadas e seis seguem em investigação, aguardando o resultado do Laboratório Central do Estado (Lacen). Os casos suspeitos estão distribuídos entre Assis Chateaubriand, União da Vitória, Sarandi, Altônia e Ipiranga.

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A Secretaria da Saúde reforça a vacinação como principal forma de proteção e mantém ações de vigilância, especialmente nas regiões de fronteira. Em parceria com a Anvisa, o Estado instalou banners informativos sobre prevenção da doença em aeroportos e orienta a população a manter o esquema vacinal atualizado.

De acordo com a Sesa, a cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é de 93,14%, enquanto a segunda dose atinge 82,48%. O Ministério da Saúde recomenda 95% de cobertura para garantir a imunidade coletiva.

O esquema vacinal inclui:
Dose zero para bebês de 6 a 11 meses, adotada no Paraná desde junho de 2025, devido à proximidade com países que registraram casos da doença, como Bolívia, Argentina e Paraguai;
Primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 15 meses;
Para jovens e adultos até 29 anos, duas doses são necessárias;
Pessoas de 30 a 59 anos precisam de uma dose;
Trabalhadores da saúde, independentemente da idade, devem ter duas doses.

O sarampo é altamente contagioso, transmitido por gotículas liberadas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas do vírus podem permanecer suspensas no ar por horas, facilitando o contágio.

Os sintomas mais comuns incluem febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza e conjuntivite. Como não há tratamento específico, é recomendado isolamento por cinco dias após o surgimento das manchas.

A Campanha Nacional de Multivacinação, iniciada em 6 de outubro e com término previsto para 31 de outubro, busca atualizar a caderneta vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Todas as vacinas do calendário de rotina, incluindo a tríplice viral, estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

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