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O que sonha cada time paranaense na reta final da LNF

Times do Paraná vivem realidades distintas na LNF: enquanto alguns brigam pelo G8, outros lutam pelo G16 nas duas últimas rodadas da primeira fase

Por Da Redação

O que sonha cada time paranaense na reta final da LNF Créditos: Divulgação

As duas últimas rodadas da primeira fase da Liga Nacional de Futsal (LNF) prometem emoções para os sete representantes do Paraná. Enquanto alguns já miram posições no G8, outros ainda lutam pela sobrevivência no G16. A seguir, um panorama do que cada clube sonha e o que está em jogo nessa reta decisiva.

 

Campo Mourão – em busca do top 5

O melhor paranaense até aqui é o Campo Mourão, atual 6º colocado. A equipe soma 39 pontos e já tem a vaga garantida para as oitavas de final, mas busca confirmar presença no grupo dos oito melhores e ainda sonha com uma subida para o top 5 ou até top 4. O time está três pontos atrás do Jaraguá e quatro do Joinville, que pode perder pontos por conta da escalação irregular do atleta Pedro Rei contra o Vélez. A tabela final reserva dois compromissos complicados: recebe o Marreco em casa e depois viaja até Camaquã para enfrentar o Vélez. Dois confrontos que exigem atenção, mas que podem render vitórias e consolidar a melhor campanha do clube na primeira fase da LNF.

 

Pato – invencibilidade longa e olho no G8

O Pato ocupa hoje a 8ª colocação, com 36 pontos, e também está próximo de confirmar vaga entre os oito primeiros. O time não perde desde a 9ª rodada, quando foi derrotado pelo Umuarama, e desde então acumula sete vitórias e cinco empates. A reação começou com a chegada do técnico Luciano Bonfim, que reorganizou a equipe. O Pato está empatado em pontos com o Corinthians, 7º colocado, e quatro atrás do Campo Mourão. Os últimos compromissos são complicados: recebe o Minas em casa e encerra a primeira fase contra o Marreco, em Francisco Beltrão, no clássico regional que pode valer posição no G8.

 

Cascavel – vitória obrigatória nas últimas rodadas

O Cascavel vive uma temporada irregular. Depois de um bom início, o Tricolor caiu de rendimento e hoje ocupa a 9ª posição, com 35 pontos. Está apenas um ponto atrás do Pato e do Corinthians, e ainda sonha em voltar ao G8 para ter o mando de quadra nas oitavas. A equipe enfrenta o São Lourenço em casa e, na sequência, o lanterna Blumenau, fora de casa. O discurso é de que seis pontos são obrigatórios. Antes disso, porém, tem um jogo atrasado contra o Jaraguá, nesta quarta-feira, em Santa Catarina, partida vista como duríssima pelo histórico ruim fora de casa e também pela força do adversário.

 

Marreco – sonhando com o G8

Na 12ª colocação, com 32 pontos, o Marreco ainda sonha com uma vaga no G8, embora a missão seja complicada. O time tem um jogo atrasado contra o Corinthians, e a vitória pode colocá-lo com os mesmos 35 pontos do Cascavel e a apenas um do Pato. A reta final é dura: enfrenta o Campo Mourão fora e depois decide a vida no clássico das Penas contra o Pato, em casa. Se vencer o Timão, a esperança cresce. Em caso de derrota, o sonho do G8 praticamente se esvai, restando apenas a garantia em uma melhor colocação no G16.

 

Foz Cataratas – foco total no G16

Sem chances de almejar posições maiores, o Foz Cataratas concentra esforços em garantir presença no G16. Atualmente é o 14º colocado, com 28 pontos, e tem três de vantagem sobre o 17º. O time da fronteira precisa de pelo menos mais uma vitória para confirmar a classificação. A tabela não ajuda: recebe o Vélez Camaquã em casa e fecha contra o Corinthians, em São Paulo. A combinação de resultados também pode antecipar a vaga já na próxima rodada, caso vença e o rival Cascavel supere o São Lourenço.

 

Umuarama – no limite da zona de classificação

Semifinalista da última edição, o Umuarama luta para se manter vivo na competição. O time ocupa hoje a 16ª posição, com 27 pontos, último lugar que garante vaga. A distância para o São Lourenço, 17º, é de dois pontos, o que deixa a margem de erro mínima. A equipe encara o Corinthians em casa e encerra a fase contra o Santo André, fora de casa. Com duas vitórias, garante a classificação; com tropeços, pode depender de combinações de resultados e até da ajuda de rivais paranaenses.

 

Esporte Futuro – missão quase impossível

Entre os representantes do estado, quem vive a situação mais delicada é o Esporte Futuro, de Toledo. O time chegou a figurar entre os quatro melhores nas primeiras rodadas, mas a saída do técnico Luciano Bonfim desencadeou uma grande queda na tabela. Hoje, está fora do G16, em 18º, com 23 pontos. Precisa vencer os dois últimos jogos – contra o Joaçaba, fora, e contra o líder Atlântico, em casa – e ainda torcer por tropeços de Foz, Umuarama ou Santo André. É uma missão considerada quase impossível, mas matematicamente viável.

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