O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Guaíra, no Oeste do estado, está investigando problemas no fornecimento de energia elétrica pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). O órgão informou que moradores podem encaminhar relatos de interrupções e oscilações no serviço, que servirão para instruir o inquérito civil já instaurado para apurar as falhas.

A investigação foi aberta após diversas representações de usuários que relataram reiteradas quedas de energia e oscilações no sistema ao longo de 2025, causando prejuízos em residências, estabelecimentos comerciais e serviços públicos.

“Os relatos da população são fundamentais para identificar as causas e a extensão dos problemas, garantindo que as medidas adequadas sejam tomadas”, informou o MPPR em nota.

A Promotoria já expediu ofícios à Copel e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) requisitando informações detalhadas sobre as ocorrências, manutenção da rede e providências adotadas. O objetivo é verificar se há falhas na prestação do serviço público essencial e se a empresa vem cumprindo os parâmetros de qualidade exigidos pela regulação federal.

De acordo com o MPPR, as interrupções no fornecimento têm sido constantes em diferentes regiões de Guaíra, com relatos de apagões, picos de energia e instabilidade na rede elétrica, que provocam desde o queima de aparelhos domésticos até paralisação de atividades produtivas.

A Promotoria reforça que o serviço de energia elétrica é direito essencial do consumidor e que a empresa concessionária tem a obrigação legal de garantir continuidade, eficiência e segurança no fornecimento.

Moradores de Guaíra que enfrentarem problemas podem enviar suas reclamações diretamente ao MPPR, pelos seguintes canais:
📞 Telefone: (44) 3642-1891
📧 E-mail: guaira.1prom@mppr.mp.br

As informações recebidas serão incluídas no procedimento investigatório e poderão subsidiar eventuais medidas administrativas ou judiciais para assegurar a regularização do serviço e reparação dos prejuízos causados à população.

O Ministério Público destaca ainda que a colaboração da comunidade é essencial para o acompanhamento e a fiscalização da qualidade dos serviços públicos prestados por concessionárias.