Jugamento de Jorge Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda, segue para o segundo dia
No primeiro dia de julgamento, foram ouvidas as testemunhas de acusação, que detalharam os eventos ocorridos em 9 de julho de 2022
Por Bruno Rodrigo
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O julgamento de Jorge José da Rocha Guaranho, acusado pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, teve início ontem, 11 de fevereiro de 2025, no Tribunal do Júri de Curitiba. O processo, que se estenderá até o dia 13 de fevereiro, ocorre após uma série de adiamentos e mudanças de local solicitadas pela defesa do réu.
No primeiro dia de julgamento, foram ouvidas as testemunhas de acusação, que detalharam os eventos ocorridos em 9 de julho de 2022, quando Marcelo Arruda foi morto durante sua festa de 50 anos, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula. As testemunhas descreveram a dinâmica do crime e ressaltaram o contexto de divergências político-partidárias que culminaram na tragédia.
A defesa de Guaranho, que anteriormente havia conseguido a transferência do julgamento de Foz do Iguaçu para Curitiba, alegando questões de imparcialidade, concentrou-se em questionar as motivações atribuídas ao réu e as circunstâncias que levaram ao confronto. A estratégia busca descaracterizar as qualificadoras de motivo fútil e perigo comum atribuídas ao crime.
A família de Marcelo Arruda, presente no tribunal, demonstrou expectativa por justiça após mais de dois anos de espera desde o ocorrido. O julgamento prossegue hoje, 12 de fevereiro, com a previsão de depoimentos das testemunhas de defesa e, posteriormente, os interrogatórios do réu. A sentença é aguardada para o dia 13 de fevereiro.
