Um vídeo com conteúdo considerado antissemita circula nas redes sociais e tem gerado forte repercussão internacional. A gravação mostra a estrela de Davi, símbolo do judaísmo e da bandeira de Israel, sendo transformada em um caixão, acompanhada de uma mensagem que promete o extermínio dos judeus.

A divulgação ocorre em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel, iniciado com a Operação Rising Lion em junho de 2025, e representa um grave episódio de incitação à violência religiosa e étnica.

Organizações internacionais de direitos humanos e entidades judaicas condenaram o conteúdo, apontando que representações visuais desse tipo violam princípios fundamentais de respeito à vida, à fé e à dignidade humana.

Cresce o alerta sobre discurso de ódio online

Especialistas alertam que o vídeo é um exemplo perigoso da guerra ideológica travada no ambiente digital, que acompanha o conflito militar. Ao propagar mensagens com apelo genocida, o material alimenta narrativas radicais e antissemitas, que podem incitar ataques e reforçar movimentos extremistas.

O conteúdo já motivou pedidos de remoção em plataformas digitais e reacendeu o debate sobre a responsabilidade das redes sociais em conter a propagação de discursos de ódio, especialmente em contextos de guerra e tensões diplomáticas.

Tensão crescente entre Irã e Israel

Desde o dia 13 de junho, o Oriente Médio vive uma nova onda de confrontos diretos entre Israel e Irã. Bombardeios, drones e ataques com mísseis atingiram cidades como Tel Aviv, Jerusalém e Teerã, resultando em centenas de mortos e feridos, além do fechamento de aeroportos e evacuação de civis.

Em paralelo ao conflito armado, ações simbólicas e midiáticas vêm sendo utilizadas como arma psicológica. O uso de símbolos religiosos e nacionais em mensagens de intimidação faz parte da disputa de narrativas que extrapola os campos de batalha e invade o espaço virtual.