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Delegado e dois agentes da Polícia Civil são condenados por tráfico de drogas no Litoral do Paraná

Delegado e dois agentes da Polícia Civil são condenados por tráfico de drogas no Litoral do Paraná

Por Gazeta do Paraná

Delegado e dois agentes da Polícia Civil são condenados por tráfico de drogas no Litoral do Paraná

 

A 1ª Vara Criminal de Paranaguá condenou um delegado e dois agentes da Polícia Civil pelos crimes de tráfico de drogas. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo Regional de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no âmbito da Operação Budapeste, que investiga a participação de agentes públicos em esquemas ligados ao tráfico no Litoral do estado.

Na decisão, proferida nesta terça-feira (19), o delegado recebeu pena de 14 anos, 9 meses e 23 dias de reclusão, em regime fechado. Já os dois agentes foram condenados a 12 anos, 11 meses e 16 dias, também em regime fechado. A Justiça determinou ainda a perda dos cargos dos três servidores. Apesar de terem direito a recorrer, eles permanecerão presos.

Além das condenações, a sentença ordenou a destruição das drogas apreendidas. No total, foram confiscados 56,2 quilos de cocaína, 99 gramas de maconha e três pés da planta de maconha.

Simulação de abordagem

De acordo com a investigação, os policiais teriam se apropriado de uma carga de cocaína mantida por traficantes em uma residência de Paranaguá, após realizarem uma simulação de abordagem policial no dia 5 de junho de 2024.

A Operação Budapeste foi deflagrada em 2 de agosto de 2023, quando mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados aos investigados. Os três policiais foram detidos e encaminhados à Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, onde permanecem custodiados desde então.

Outras acusações

Além da condenação por tráfico, o MPPR também denunciou os servidores pelos crimes de abuso de autoridade, furto qualificado e supressão de sinal identificador de veículo. Esses processos ainda aguardam julgamento.

Ainda no mesmo inquérito, um casal flagrado no imóvel onde as drogas estavam armazenadas já havia sido condenado a 7 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto

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