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Brasileiros invadem perfis oficiais da Indonésia nas redes sociais e culpam governo por morte de Juliana

Demora no resgate da turista gerou revolta e comentários acusatórios em perfil oficial do país

Por Gazeta do Paraná

Brasileiros invadem perfis oficiais da Indonésia nas redes sociais e culpam governo por morte de Juliana

A morte da brasileira Juliana Marins, de 27 anos, após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, provocou uma onda de indignação nas redes sociais. Desde o anúncio oficial do falecimento, feito pela família na manhã desta terça-feira (24), internautas brasileiros passaram a bombardear os perfis oficiais do governo indonésio com críticas à condução da operação de resgate.

A principal queixa gira em torno da demora para localizar e socorrer a turista, que ficou desaparecida por cerca de quatro dias em uma área de difícil acesso. Juliana, natural de Niterói (RJ), realizava um mochilão pela Ásia quando caiu em uma vala nas proximidades da cratera do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.

“Vocês são culpados pela morte de Juliana, descaso total. Cinco dias para realizar um resgate? Fechem o parque”, comentou um internauta no perfil do governo da Indonésia.

Outros usuários mencionaram “irresponsabilidade”, “incompetência” e “falta de humanidade”, questionando a capacidade das autoridades locais de conduzir operações em áreas turísticas de risco.

“Sintam muita vergonha! Vocês, por meio do descaso, mataram uma cidadã brasileira, que morreu sozinha e com frio. Absurdo e revoltante!”, escreveu outro comentário amplamente compartilhado.

Além das críticas, muitos brasileiros passaram a desaconselhar viagens turísticas à Indonésia, alegando falta de segurança e negligência com visitantes estrangeiros.

“Não deixem seus filhos viajarem para a Indonésia”, alertou uma usuária.

“Que as pessoas deixem de ir nesse lugar onde a vida não é respeitada”, disse outra.

Juliana Marins caiu durante a madrugada de sábado (21), no horário local, e as buscas enfrentaram condições meteorológicas adversas, como forte neblina. A localização exata da jovem só foi confirmada na terça-feira, quando equipes de resgate chegaram ao local e constataram o óbito.

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