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VÍDEO: Meteoro bólido risca o céu de Maringá e causa clarão durante madrugada

Por Giuliano Saito


Conforme o astrônomo Marcelo de Cicco o fenômeno foi meteoro bólido. Nenhum fragmento foi encontrado no Paraná. Saiba mais sobreo o fenômeno nesta reportagem. Explosão de meteoro é vista em Maringá Uma câmera de segurança instalada no alto de um prédio em Maringá, no norte do Paraná, registrou um clarão e o risco formado pelo meteoro bólido que caiu na madrugada de terça-feira (7). Entenda sobre o fenômeno mais abaixo. O caso foi registrado em outras cidades do estado, como em Cascavel e Capanema. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Na imagem, é possível ver o risco que cruza o céu no canto direito do vídeo e, instantes depois, desaparece. Veja o vídeo acima. De acordo com o astrônomo Marcelo de Cicco, o meteoro deu para ser visto do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "Foi um bólido que penetrou em alta velocidade, com alguns milhares de quilômetros por hora, e acabou explodindo no céu", explicou. Meteoro bólido risca céu de Maringá Reprodução O que é um bólido? Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que um meteoro surge a partir de pedaços de rochas que, do espaço, são atraídos pelo campo gravitacional da Terra e acabam caindo por aqui. O que faz com que o bólido brilhe mais é o tamanho incomum do objeto espacial. "Quando esses objetos entram em contato com a atmosfera, viajando muito rápido, eles queimam, porque o atrito com o ar aquece muito e pode causar um fenômeno que parece uma explosão", explicou Gonçalves. No pico da 'queima' do bólido é quando se vê o clarão, que pode iluminar cidades à noite e superar o brilho da Lua cheia. "Bólido é como se fosse uma estrela cadente muito, muito brilhante. Alguns bólidos podem ser várias vezes mais brilhantes que a Lua cheia por causa desse atrito, da queima da rocha enquanto ela está entrando na atmosfera", colocou o astrônomo. Observatório registra passagem de meteoro bólido no céu do RS em janeiro de 2023 Observatório Heller & Jung Medição do brilho A magnitude mede o brilho de um meteoro a partir de um observador na Terra. Os valores de magnitude aparente dos objetos podem variar entre -27 até +30. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude. Um bólido é caracterizado por uma magnitude aparente na casa dos -14. No caso desse que explodiu no céu do Rio Grande do Sul, o brilho foi de -12. O primeiro grande meteoro bólido registrado em 2022 no Rio Grande do Sul foi visto há quase dois meses em Capão da Canoa, no Litoral Norte. A magnitude foi de -9, o que significa que o meteoro visto nesta segunda foi mais brilhante. Para ser chamado de 'super', ele precisa atingir uma magnitude de -17 ou mais, o que corresponde aproximadamente a 100 vezes o brilho de uma Lua cheia, de acordo com o Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS. Bolas de fogo, também consideradas meteoros, têm um brilho de -4. O Sol, objeto mais brilhante no céu, tem uma magnitude aparente de -27. Há risco? O brilho intenso de um meteoro bólido pode chamar a atenção e até assustar os observadores. Mas eles não causam perigo algum, de acordo com o astrônomo Thiago Signorini Gonçalves. "[A explosão] em geral acontece a algumas dezenas de quilômetros da superfície terrestre. Nada que possa causar nenhum tipo de dano. Não é algo que gere nenhum risco para a população", disse. Registro do meteoro foi feito em Taquara Carlos Fernando Jung/arquivo pessoal Initial plugin text Leia também Ex-BBB Kaysar viaja para perto da família após terremoto na Síria e na Turquia com pelo menos 5 mil mortos: 'Triste pela tragédia' Sogro suspeito de matar adolescente de 16 anos a golpes de facão é preso pela polícia em Iretama, diz PM Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.