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Vulcão onde Juliana Marins morreu é considerado um portal sagrado

Monte Rinjani, na Indonésia, é reverenciado por tribos locais como morada de espíritos e símbolo do ciclo da vida

Por Gazeta do Paraná

Vulcão onde Juliana Marins morreu é considerado um portal sagrado

O vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, ganhou destaque mundial após a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morrer durante uma trilha no local. O corpo dela foi encontrado após cinco dias de buscas e resgatado nesta quarta-feira (25/6). Além de ser conhecido pela sua beleza e desafio para aventureiros, o monte é considerado sagrado por diversas comunidades locais.

Para o povo Sasak, principal grupo étnico de Lombok, o Rinjani é um local de culto espiritual e conexão com os ancestrais. Muitos realizam rituais tanto no cume quanto no lago da cratera, chamado Segara Anak, que significa “filho do mar” em indonésio. O lago é cercado por rochas vulcânicas e acreditam que suas águas tenham poderes de cura.

Segundo as crenças da tribo, o Rinjani é um portal entre o mundo físico e espiritual, representando o ciclo da vida, morte e renascimento. Eles afirmam que ali habitam espíritos protetores que aliviam as dores dos que sofrem e trazem paz à alma dos que se conectam com a natureza do lugar.

A morte de Juliana comoveu brasileiros e indonésios, e muitos passaram a conhecer o simbolismo espiritual do vulcão. Ela estava em viagem pela Ásia e caiu durante uma trilha, ficando presa em um penhasco por quatro dias até o resgate voluntário liderado pelo alpinista Agam Rinjani.

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