Vaquinha para alpinista que resgatou corpo de Juliana Marins ultrapassa R$ 370 mil

Valor será dividido entre Agam e os sete voluntários que enfrentaram penhasco de 590 metros na Indonésia

Por Gazeta do Paraná

Vaquinha para alpinista que resgatou corpo de Juliana Marins ultrapassa R$ 370 mil

A vaquinha criada para o alpinista que resgatou o corpo da brasileira Juliana Marins, na Indonésia, superou a meta inicial de R$ 350 mil arrecadados. Até a noite desta quinta-feira (26), mais de R$ 372 mil já haviam sido doados por cerca de 20,5 mil pessoas no site Razões para Acreditar.

O montante será dividido entre Agam, o montanhista indonésio que liderou a operação, e os outros sete voluntários que participaram do resgate. O grupo enfrentou condições climáticas extremas e desceu cerca de 590 metros de penhasco com risco de morte para retirar o corpo da jovem brasileira.

Durante o resgate, Agam e a equipe improvisaram um acampamento e chegaram a dividir barras de chocolate, já que não havia mais comida. Ele passou a noite ao lado do corpo, preso por cordas em uma rocha, para evitar que Juliana caísse ainda mais no abismo. “Na hora que desci, sabia que talvez não tivesse volta. Mas ela não podia ficar lá sozinha”, declarou o alpinista, que também se feriu na missão.

Mesmo sem intenção inicial de receber ajuda financeira por considerar o resgate parte de seu dever Agam aceitou compartilhar seus dados bancários e dividir o valor com os colegas de missão. “Essa vaquinha é um agradecimento. Um abraço do Brasil inteiro para um homem que fez o impossível”, declarou o texto da campanha.

O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, foi resgatado após quatro dias de espera. Ela havia caído de uma trilha no Monte Rinjani, durante uma viagem pela Ásia.

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