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Uma a cada três pessoas trabalha na informalidade no Paraná, diz IBGE

Por Giuliano Saito


Trabalhadores informais atuam no setor privado sem carteira assinada, ou por conta própria, mas sem CNPJ. Por conta disso, ficam sem benefícios que registro em carteira garante, como FGTS e aposentadoria. Uma a cada três pessoas trabalha na informalidade no Paraná, diz IBGE Geraldo Bubniak/AEN Uma a cada três pessoas estão em um emprego informal no Paraná, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que cerca de 1,8 milhão de pessoas desenvolvem atividades remuneradas no estado, mas não possuem vínculo empregatício. Os trabalhadores informais atuam no setor privado sem carteira assinada, ou por conta própria, mas sem CNPJ. Essa parcela da população fica sem os benefícios que o registro em carteira garante, como o fundo de garantia e a aposentadoria. Dessa forma, o trabalhador não tem qualquer vínculo com o empregador e, apesar de estar trabalhando, não têm segurança ou garantias no emprego. No Paraná, 1 a cada 3 trabalha na informalidade Ao mesmo tempo, o Paraná tem cerca de 12 mil vagas abertas nas Agências do Trabalhador neste mês de dezembro e o índice de desemprego é o menor dos últimos 8 anos. Leia também: Paraná tem redução na taxa de desemprego e chega a 6,1%, diz IBGE Confira a variação por trimestre do número de pessoas com empregos informais no Paraná nos últimos dois anos: Permanência De acordo com representantes do setor de bares e restaurantes, a proximidade do fim de ano e a Copa do Mundo aqueceu as atividades da área. Porém, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) afirma que empresários do setor estão com dificuldades para contratação formal de empregados na área. Motorista é condenada a 9 anos de prisão por matar jovem enquanto disputava racha no Paraná Com mutação rara, menina com peso de 200 kg consegue na Justiça direito à bariátrica Sem saber que estava grávida, mãe dá à luz em UPA no Paraná Segundo eles, a principal dificuldade está em garantir a permanência dos funcionários nas funções. "Estamos sofrendo a questão do engajamento. [Dificuldade em achar] as pessoas que querem se comprometer para trabalhar periodicamente, ter uma rotina de trabalho. Não só trabalhar em fim de semana, esporadicamente ou quando tem essas demandas pontuais", explicou o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.