Um mês depois, causa da morte de bebê encontrado em ribeirão de Londrina ainda é desconhecida
Por Giuliano Saito

Thiago Rocha foi localizado pelo Corpo de Bombeiros uma semana depois de desaparecer. Parque onde ele estava com a mãe e o namorado dela está interditado desde 2016. Um mês do desaparecimento do menino Thiago, de 2 anos O desaparecimento do bebê Thiago Rocha, de dois anos de idade, completou um mês nesta segunda-feira (10) ainda cheio de mistérios, mesmo com o corpo dele ter sido encontrado a 9 quilômetros do local onde foi visto pela última vez, o Parque Daisaku Ikeda, zona sul de Londrina, no norte do Paraná. Uma pergunta ainda não respondida pela polícia é a causa da morte do menino. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com a Polícia Civil, Thiago estava com a mãe e o namorado dela no parque, administrado pela prefeitura da cidade, mas desativado desde 2016. A entrada no ponto de lazer é proibida. Em depoimento, o casal disse que deixou o menino no carro enquanto organizava os objetos para ir embora. O g1 tenta contato com a defesa deles. Quando estavam a dois quilômetros do parque, já no trajeto de volta para casa, a mãe percebeu a ausência do filho. Ela e o namorado retornaram e não encontraram mais o bebê. As buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros duraram uma semana até o corpo ser encontrado no Ribeirão Três Bocas, na região rural de Londrina. Falta de respostas A morte de Thiago é investigada pela Delegacia de Homicídios, que ainda não concluiu o inquérito. O delegado João Reis explicou que aguarda exames complementares do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba. Thiago Rocha, de dois anos, desapareceu após ir em parque com a mãe e padrasto Arquivo Pessoal O IML informou à RPC que ainda não há uma data para conclusão dessas análises, mas que "peritos já foram designados" para o caso. O objetivo é descobrir se Thiago morreu ao cair no ribeirão ou se ele foi morto antes. Exames preliminares feitos no IML de Londrina no mesmo dia que o corpo foi achado indicaram que Thiago não teria sido violentado. Segundo a polícia, ninguém foi indiciado ou preso até o momento. RELEMBRE Perícia inicial do IML não identifica sinais de violência em corpo de bebê que estava desaparecido em Londrina Caso Thiago: corpo encontrado em rio de Londrina é de bebê desaparecido Exames no IML vão identificar se bebê desaparecido morreu afogado, afirma delegado Parque O Parque Daisaku Ikeda foi interditado pela Prefeitura de Londrina após ser parcialmente destruído por chuvas em 2016. Desde então, o Município ainda não encontrou uma maneira de reabrir o local. Corpo foi encontrado por uma equipe do Corpo de Bombeiros em Londrina (PR) Patrícia Piveta/RPC Três dias após o bebê Thiago Rocha ter desaparecido, a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) enviou ofícios em 13 de junho à Secretaria de Obras e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) cobrando a elaboração de um projeto de revitalização do espaço e "a imediata execução de cercamento e interdição das duas entradas do parque". O documento foi obtido pelo g1. Em resposta à Sema, a CMTU informou que poderia contribuir "com a implantação de placas de sinalização", mas, para isso acontecer, seria importante "a Sema determinar quais os dizeres e locais, bem como solicitar a confecção das mesmas à presidência da companhia". A Secretaria de Obras ainda não se manifestou sobre o pedido. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.
Você também pode gostar
Leia mais: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2023/07/10/um-mes-depois-causa-da-morte-de-bebe-encontrado-em-ribeirao-de-londrina-ainda-e-desconhecida.ghtml