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Turistas enfrentam fila para cruzar a fronteira entre Brasil e Argentina

Por Giuliano Saito


De acordo com a Polícia Federal, número de funcionários do setor de migração diminuiu. Até dezembro eram 5 atendentes, atualmente são apenas dois. Turistas enfrentam fila na aduana do Brasil com a Argentina Turistas que cruzam a fronteira entre Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná e Porto Iguaçu, na Argentina, têm enfrentando longas filas no setor de migração aduaneiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), o número de funcionários do setor de migração diminuiu. Até dezembro eram cinco atendentes, atualmente são apenas dois. Tanto o tramite de entrada quanto o de saída do país, que eram em áreas separadas, agora estão no mesmo local. Nesta quinta-feira (5), o movimento era tranquilo na Ponte Tancredo Neves que liga os dois paises, cenário bem diferente do registrado por taxistas na quarta-feira (4). Nas imagens é possível ver vários turistas aguardando um uma fila. Veja vídeo no início desta reportagem. Turistas enfrentam longas filas para no controle migratório entre Brasil e Argentina Reprodução RPC Por causa do calor, os turistas tentaram se refugiar na sombra das poucas árvores existem no local. O taxista Anderson de Oliveira, que transporta turistas pelo trecho, afirmou que apenas uma pessoa estava realizando o tramite de migração na quarta. Ele explicou que a fila tem chegado a mais de uma hora e meia de espera em alguns horários do dia. "Quando a gente leva um turista pras Cataratas da Argentina, o passeio já é demorado, dura em média cinco horas. Ai você tem aquele gato maior entre ida e vinda, mas umas duas horas e meia de migração, fica complicado, um dia perdido. A gente já tem problemas do lado argentino e agora na brasileira", afirmou o taxista. "Há um entendimento que o fluxo do tramite aduaneiro realmente aumenta nesse período, e ao invés de ter redução de funcionários, tinha que ter um aumento para atender a demanda necessária. Logicamente quando o movimento é pouco, supre a necessidade, mas quando a gente tem um movimento maior, gera esse transtorno", afirmou o presidente do sindicato dos taxistas, Jair Tavares. Para o estrangeiro que cruza a fronteira em busca dos atrativos turisticos mais próximos o tempo de espera na fila da migração também gera prejuízo no bolso. "Acaba onerando o turista. Como você está perdendo tempo aqui (fila), acaba ficando um pouco elevado o custo do transporte", explicou o taxista Anderson. LEIA TAMBÉM: TURISMO: Conheça o lado brasileiro e o argentino das Cataratas do Iguaçu, e saiba curiosidades das quedas POLÍTICA: Ratinho Junior cumpriu 51% de promessas analisadas pelo g1 no 1º mandato; confira CRIME: Câmera registra momento em que homem é agredido com capacete e morto a tiros VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.