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Três pessoas são presas suspeitas de envolvimento em morte de dono de franquia em Ponta Grossa; execução foi encomendada, diz polícia

Por Giuliano Saito


Crime aconteceu em abril de 2022. Mandados de prisão foram cumpridos no Paraná e em cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, nesta quarta (11); segundo polícia, pastor paulista é considerado foragido suspeito de comandar execução. Três pessoas são presas suspeitas de envolvimento em morte de dono de franquia em Ponta Grossa Divulgação/Polícia Civil Três pessoas foram presas nesta quarta-feira (11) suspeitas de envolvimento no homicídio de José Claiton Leal Machado, que era dono de uma franquia em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que a execução foi encomendada. O crime aconteceu em abril de 2022. José Machado foi abordado quando chegava em casa, à noite, e acabou baleado na cabeça após uma suposta luta corporal entre ele e dois suspeitos. A arma da vítima foi levada na ocasião, mas depois recuperada. Nesta quarta, após avanço nas investigações, uma operação da Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em Ponta Grossa e também nas cidades de São Bernardo do Campo (SP) e Três Rios (RJ). Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Uma prisão foi realizada no Paraná, de um homem de 38 anos, enquanto os outros dois suspeitos foram detidos no município fluminense. Eles têm 29 e 34 anos, conforme a PCPR. As prisões são temporárias, com duração de 30 dias. Outro homem suspeito de efetuar os disparos já está preso em Ponta Grossa. Ele foi detido ainda no dia do crime e acabou indiciado por homicídio e furto qualificados. Leia também: Funcionário da Prefeitura de Ponta Grossa que participou de ato terrorista em Brasília é exonerado Dona de casa ganha R$ 1 milhão em sorteio do Nota Paraná e diz que usará dinheiro para pagar dívidas e investir em negócio: 'Pensar no amanhã' Pastor está foragido Segundo a Polícia Civil, um pastor paulista é suspeito de coordenar as ações de execução. O homem foi identificado já com passagens pela polícia por mais de um estado e é considerado foragido. Nas investigações, a polícia apurou que ele permaneceu em Ponta Grossa à época do crime. As investigações apontam que ele recebeu quase R$ 2 milhões em doações de uma empresária que supostamente teria sido induzida ao erro por ele por ter "desfeito serviços de macumba". Uma das contas do pastor, utilizada como destino das doações, coincide com dados cadastrais utilizados pelo primeiro suspeito preso, ainda no ano passado, e indiciado por matar o empresário. Conforme a polícia, ele também ficou hospedado em diferentes hotéis da cidade e, para fazer o pagamento, usou os dados ligados ao foragido. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Campos Gerais e Sul.