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Sócio e funcionário de empresa que prestava serviço à Prefeitura de Cantagalo são denunciados por trabalho análogo à escravidão

Por Giuliano Saito


Segundo MP-PR, dupla enganou dois trabalhadores de Capanema; homens não tinham salários pagos, não recebiam moradia e eram descontados alimentação. MP-PR denunciou empresa por trabalho análogo à escravidão Reprodução/RPC Um sócio e um funcionário de uma empresa contratada pela Prefeitura de Cantagalo, na região central do Paraná, foi denunciada pelo Ministério Público do estado (MP-PR) por manter dois profissionais em condições de trabalho análogo à escravidão. O caso corre em sigilo e, por isso, nomes não foram divulgados. O g1 tenta contato com a prefeitura. De acordo com a denúncia, dois trabalhadores naturais de Capanema teriam sido oferecidos um emprego em Cantagalo com direito à moradia, pagamento de água e luz, além de transporte para visitar a família em casa a cada 15 dias. Cerca de 250 quilômetros separam os municípios. Contudo, quando chegaram para trabalhar, os trabalhadores não tiveram as promessas cumpridas. Segundo o MP-PR, eles sequer receberam salários e tiveram gastos de alimentação descontados. As vítimas também tiveram que arcar com custos de moradia, água e luz, e não conseguiam voltar para Capanema. Ao reclamarem, ainda conforme o órgão, os trabalhadores eram ameaçados. A situação aconteceu entre outubro de 2021 e março de 2022. Leia também: Rodovias: Aluno da PM morre em acidente com caminhão na BR-153, em Porto Vitória; moto foi parar embaixo do veículo Inspiração: Em menos de 3 dias, mãe e filha criam projeto sustentável vencedor de concurso do Coldplay Vestibular da UTFPR: Após mais de 10 anos, inscrições abrem nesta segunda-feira (27); veja como fazer De acordo com o Ministério Público, sócio e empregado da empresa devem responder por crime de conduzir alguém à condição análoga de escravo. A pena varia entre dois e oito anos, além de multa. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.