Sesa emite alerta para casos de febre chikungunya no Paraná após surto da doença no Paraguai
Por Giuliano Saito
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Alerta foi encaminhado às 22 Regionais de Saúde, com foco nas regiões oeste e sudoeste. Desde o início deste ano, país vizinho teve 5.625 confirmados da doença. Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya Raul Santana/Fiocruz/Divulgação Depois de um surto de febre chikungunya no Paraguai, um alerta de atenção para casos de doença no Paraná foi emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). A medida feita na quinta-feira (2) foi encaminhada para todas as regionais, com foco principal nas regiões oeste e sudoeste do estado. Só neste ano, o país vizinho registrou 5.625 casos confirmados da doença. No mesmo período, foram 37 diagnósticos e cinco mortes por dengue. Os números são do Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai. Conforme a secretaria, entre as recomendações aos municípios estão a notificação em até 24 horas dos casos a partir da suspeita da doença. Também são orientadas ações de comunicação e orientação à população. No Paraná, desde agosto do ano passado, são sete casos de chikungunya confirmados e 126 notificados - sendo 73 em investigação. Nenhum óbito foi registrado conforme boletim da Sesa da última terça-feira (31). Leia também: Investigação: Casal de guardas municipais que participou de atos terroristas em Brasília volta ao trabalho em Foz do Iguaçu Rodovias: Acidente entre 2 caminhões mata 4 pessoas e deixa 4 feridos na PR-340, em Tibagi Luto: Menino de 11 anos morre após ser atropelado por carro na BR-277, em Agro Cafeeira, diz PRF Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. Sintomas Conforme a Sesa, os principais sintomas da doença são: febre; dores intensas nas articulações; dor nas costas; dores pelo corpo; erupções avermelhadas na pele; dor de cabeça; náuseas e vômitos; dor atrás dos olhos; dor de garganta; calafrios; diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças). Segundo a secretaria, a doença pode deixar os pacientes incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.
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