Seleção Brasileira fecha o ano contra a Tunísia nesta terça-feira

 

A Seleção Brasileira irá encerrar a temporada de 2025 nesta terça-feira (18) com o último jogo do ano. O Brasil enfrenta a Tunísia, às 16h30 (de Brasília), no Decathlon Stadium, em Lille, na França. Este será o décimo jogo da Seleção no ano. E o saldo não é assim tão positivo. Isso porque, nos nove jogos anteriores, o Brasil teve cinco vitórias, um empate e três derrotas. É bom lembrar que a temporada da Seleção começou com Dorival Júnior no comando. Lá em março, o Brasil venceu a Colômbia por 2 a 1, mas tomou um acachapante 4 a 1 da Argentina, resultado que decretou o fim do trabalho de Dorival na Seleção.

Depois disso, veio o italiano Carlo Ancelotti, que estreou com um empate sem gols contra o Equador. Depois, o Brasil venceu o Paraguai por 1 a 0, derrotou o Chile por 3 a 0, resultados que garantiram a Seleção na Copa de 2026. Mas o Brasil fechou as Eliminatórias Sul-Americanas com uma derrota por 1 a 0 para a Bolívia.

Depois dos jogos oficiais, vieram os amistosos. Vitória contundente sobre a Coreia do Sul por 5 a 0, mas teve uma preocupante derrota de virada para o Japão por 3 a 2, depois de estar vencendo por 2 a 0. No último sábado, no penúltimo jogo do ano, o Brasil construiu uma boa vitória sobre Senegal por 2 a 0. Sendo assim, fecha o ano contra duas seleções africanas, ambas classificadas para a Copa do Mundo de 2026.

 

Quem joga?

Contra Senegal, o Brasil apresentou um ótimo primeiro tempo. Se Carlo Ancelotti repetir boa parte da escalação, ele já começa a esboçar um time titular para o Mundial do ano que vem. Algumas peças já são bem sólidas na Seleção. Caso do garoto Estêvão, ex-Palmeiras, e hoje brilhando no Chelsea. Ele foi titular contra Senegal e voltou a marcar. “Estevão tem um talento incrível. Para mim, é uma surpresa um jogador tão jovem com esse tipo de talento, um arremate contundente. O Brasil tem, como ele, um futuro assegurado”, afirmou o comandante da Seleção.

 

Militão

Carlo Ancelotti busca soluções no setor defensivo, até porque ele não tem definidas as peças para as laterais. Contra Senegal, ele optou por escalar Militão na lateral direita. O experiente jogador, que fez essa função no início da carreira, trabalhou com Ancelotti no Real Madrid. E deu uma resposta positiva neste setor. “Acho que a dupla Militão–Estevão funcionou muito bem na direita. Militão está em uma condição física e mental espetacular. Dois anos sem jogar o fizeram amadurecer no aspecto mental. Com essa atitude, pode jogar em todas as posições da defesa”, comentou o técnico.

 

Corte

Gabriel Magalhães foi cortado da Seleção Brasileira após exames confirmarem uma lesão muscular na coxa direita. O zagueiro do Arsenal passou por exames de imagem que apontaram o problema físico. Ancelotti não chamou outro atleta para o lugar. O treinador pode formar a dupla de zaga com Marquinhos e Éder Militão. Sendo assim, Wesley pode ganhar a posição de titular na lateral direita. Outra possibilidade é colocar Fabrício Bruno como titular. Mas o zagueiro do Cruzeiro não teve boa atuação no jogo contra o Japão e foi o responsável direto pela derrota de virada.

 

Vitor Roque

A fase de testes da Seleção Brasileira com foco na Copa do Mundo de 2026 tende a ficar cada vez mais enxuta. Por isso, o técnico Carlo Ancelotti não deve promover uma grande mudança na escalação para o amistoso contra a Tunísia. A ideia do italiano é dar continuidade à base da equipe. Mesmo com a base mantida, Ancelotti cogita dar uma oportunidade a Vitor Roque diante da Tunísia. Ele, porém, não adiantou se o atacante será titular ou entrará no decorrer da partida. “O Vitor Roque, que está jogando bem com o Palmeiras, pode jogar no próximo jogo. O que posso garantir é que o sistema será o mesmo”, afirmou Ancelotti.

Créditos: LUCIANO NEVES