Secretaria de Saúde abre procedimento administrativo para investigar morte de segurança em UPA de Curitiba

Família de Vitor Loureço Campos Silva, de 40 anos, disse que ele estava com falta de ar e não resistiu após esperar duas horas por atendimento. Secretaria de Saúde afirma que se solidariza com a família e que está à disposição para esclarecimentos. Secretaria de saúde de Curitiba vai analisar atendimento após morte em UPA A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba abriu um processo administrativo disciplinar para investigar a morte do segurança Vitor Loureço Campos Silva, de 40 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boa Vista, em Curitiba. Vitor morreu em 24 de outubro de 2022. Segundo familiares, ele esperou por atendimento médico por duas horas e não resistiu. A família relatou que, antes de ser levado para a UPA Boa Vista, Vitor foi atendido horas antes na UPA Campo Comprido. Lá ele foi medicado e liberado. Na certidão de óbito, a causa foi apontada como edema de laringe/amigdalite aguda. Vitor trabalhava como segurança em uma casa noturna de Curitiba Arquivo da família Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, o procedimento administrativo vai analisar todo o atendimento na unidade, protocolos e condutas clínicas no dia em que Vitor procurou assistência médica. A secretaria informou ainda que presta solidariedade à família de Vitor e que está à disposição para esclarecimentos. Paciente ficou horas esperando, segundo familiares Jhessica Maiara Matias Pereira, prima de Vitor, contou que o primo foi levado pelo Samu para a UPA Boa Vista por volta de 2h30. Lá, ela relatou que ele ficou no corredor aguardando atendimento, acompanhado da mãe. Segundo a prima, os dois pediam que, por ser uma emergência, Vitor recebesse atendimento prioritário pelo médico de plantão. Porém, a família relatou que o pedido não foi atendido. Após mais de duas horas de espera, a prima disse que Vitor caiu e passou a ser ajudado por pacientes e por uma enfermeira de plantão. “A hora que ele chegou ao pico, que ele tava muito ruim, minha tia gritava, até os pacientes solicitavam que o médico viesse. A enfermeira bateu na porta do consultório e pediu para passar ele na frente, mas não escutou se teve resposta. Na mesma hora ele passou mal, caiu e pacientes ajudaram. O médico não veio”. Vitor tinha 40 anos Arquivo da família Jhessica contou que Vitor morreu pouco após o incidente. Segundo ela, duas enfermeiras levaram ele para outra área da UPA e, em seguida, voltaram com a notícia que ele tinha falecido. Vídeos mais assistidos do g1 PR: Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.