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Saudade não tem idade: Estrada da Graciosa no século XIX

O caminho da Graciosa foi aberto por Gabriel de Lara, por volta de 1646

Por Gazeta do Paraná

Saudade não tem idade: Estrada da Graciosa no século XIX Créditos: Paraná Histórica

Por mais que a Estrada da Graciosa faça a ligação entre os municípios de Quatro Barras e Morretes/Antonina, vale destacar que em seus primórdios os nativos da região buscavam pinhão em seu topo - no local em que por muito tempo foi chamado de “terra de muitos pinheiros” (atualmente, Curitiba).

O caminho da Graciosa foi aberto por Gabriel de Lara, por volta de 1646. A construção da estrada começou no final do século XIX, em 1873, quando a região de Antonina era um importante porto para o escoamento de produtos agrícolas da região.

A obra foi realizada por cerca de 40 mil trabalhadores, em sua maioria imigrantes europeus, que enfrentaram diversas dificuldades para abrir caminho através da densa mata atlântica que cobria a região. A construção da estrada durou cerca de 13 anos e foi concluída em 1885.

Inicialmente, a estrada tinha uma função essencialmente econômica, já que era utilizada para o transporte de mercadorias e produtos agrícolas, além de facilitar o acesso ao porto de Antonina. Com o tempo, porém, a beleza natural da região começou a atrair visitantes, e a Estrada da Graciosa passou a ser um importante destino turístico.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Academia Paranaense de Letras.