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Roberto Requião, candidato ao governo do Paraná, é entrevistado pela RPC

Por Giuliano Saito


Candidato ao Governo do Paraná pelo Partido dos Trabalhadores (PT) é o segundo a participar da série de entrevistas do Meio-Dia Paraná. Roberto Requião (PT), em entrevista à RPC Reprodução/RPC Roberto Requião, candidato ao Governo do Paraná pelo Partido dos Trabalhadores (PT), falou em entrevista à RPC nesta terça-feira (13) que pretende implantar um modelo de pedágio de manutenção nas rodovias do estado e, com isso, reduzir o custo da tarifa. De acordo com Requião, desta forma, as obras de duplicação e novas rodovias, devem ser feitas com dinheiro dos cofres públicos do Paraná, sem contratos com concessionárias. O candidato afirmou ainda que, se eleito, pretende contratar mais equipes médicas para o sistema de saúde e instalar câmeras nas fardas de policiais. Confira a íntegra da entrevista abaixo. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A participação Requião faz parte de uma série de entrevista com os cinco candidatos ao Governo do Paraná mais bem colocados na pesquisa Ipec, divulgada em 23 de agosto. Ana Carolina, Wilson Soler e Carolina Wolf questionam os políticos sobre temas relevantes para o futuro do estado, ao vivo, no Meio Dia Paraná, a partir das 11h45, com transmissão do g1. Cada entrevista tem duração de 20 minutos. Confira a ordem dos entrevistados definida por sorteio: 12/09 - Joni Correa (DC) - Veja como foi. 13/09 - Roberto Requião (PT) - veja como foi. 14/09 - Professor Ivan (PSTU) 15/09 - Ratinho Júnior (PSD) 16/09 - Professora Ângela (PSOL) Confira a entrevista na íntegra: Eleições: veja a íntegra da entrevista do candidato ao governo Roberto Requião (PT) MDPR: "ou o pedágio baixa ou acaba" sempre foi um dos principais motes das suas campanhas, o senhor chegou a encampar o pedágio no início do seu governo em 2003, mas em seguida a Justiça reverteu a situação e, na prática, nem acabou e os valores não diminuíram. Agora, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) já aprovou a cessão das rodovias estaduais para o Governo Federal, o projeto já foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e está nas mãos do Tribunal de Contas da União (TCU). O senhor já se manifestou ser contra esse modelo, então, o que o senhor faria para, efetivamente, mudar o modelo e garantir um pedágio mais barato nas rodovias do estado? Requião: O problema é que o pedágio foi o maior roubo ocorrido no Brasil nos últimos tempos. O Tribunal de Contas da União (TCU) disse que estávamos pagando cinco vezes mais. Eu lutei contra isso, mas havia no MP-PR e no MPF e em parcelas do Judiciário uma visão do liberalismo selvagem, de que as empresas deviam poder tudo. Eu recusei o aumento como governador 42 vezes. O Ministério Público se mostrava favorável ao aumento no estado, e o federal, do Deltan Dallagnol, se mostrava favorável também. Daí ia para um juiz singular, esses juízes que têm decisão monocrática, não vai nem para a turma, nem para o urubu. Ele autorizava o aumento. Eu continuava protestando e vinha outro aumento. O contrato, no entanto, acabou agora e a proposta que o Ratinho formulou é muito pior que esta proposta que acabou porque acabou o contrato. Ela coloca mais 15 praças, ela entrega as rodovias do Paraná ao Governo Federal. É um absurdo completo. Eu acabo com isso logo, em seguida tomar posse no governo. Mas eu vou precisar também apoio do Governo Federal. O Lula vai ser muito importante para mim nisso. Nós criamos, inicialmente, um pedágio de manutenção, que vai cobrar uma fração do que esse pessoal cobra. Requião, candidato a governador do Paraná, explica propostas que pretende implantar no estado, caso eleito Giuliano Gomes/ PR Press Eliminamos as concessionárias que roubaram fortunas e que estão aí, livres, soltas. O DER admitiu R$ 10 bilhões a mais de preço nos tais degraus, que significavam aumentos de preço, quando elas tivessem, as concessionárias, construído duplicações ou viadutos e não tem ninguém do DER processado, nem da Agência Reguladora. O governador, como é que ele explica que ele tolerou tudo isso? Mas vem um pedágio que é um verdadeiro crime. Nós temos que acabar com isso. Minha proposta é um pedágio de manutenção que vai custar uma fração do que custa hoje, sem os ladrões que roubaram a gente até agora. R$ 10 bilhões, segundo a Alep. MDPR: como fica, então, no caso de obras? Requião: Essa pergunta me fazem sempre. As obras são feitas com impostos do Paraná. O que você não pode é cobrar um pedágio absurdo para um concessionário ganhar bilhões. Além do exagero do preço do pedágio, roubaram R$ 10 bilhões, cobrando obras que não foram construídas. Nós pagamos imposto. As estradas do Brasil e do mundo, todas, foram feitas com os impostos que nós pagamos. É uma falácia essa história de que você precisa cobrar um preço absurdo para construir uma estrada. O Paraná foi construído com estradas de penetração com dinheiro dos impostos que nós pagamos. Vai continuar assim. MDPR: senhor consegue duplicar rodovias, com o dinheiro de impostos? Requião: Claro. Sem dúvida alguma, se o estado estiver funcionando bem. Mas não é por quatro anos, é uma história. É um século de rodovias ou mais do que isso no Brasil. É uma falácia essa história de que tem que cobrar preços absurdos. Porque, na verdade, quem ganha dinheiro é o concessionário, corrompendo o DER que cala a boca, a agência reguladora que não diz nada e o governador que autoriza esse aumentos todos. Sou contra isso. E digo mais, o liberalismo econômico é comandado pelo Adam Smith, e ele sempre foi contra o pedágio. E o Hayek, que é o outro mais recente, também disse que não faz sentido pôr um intermediário para ganhar dinheiro com uma contratação que o estado poderia fazer. Você pode admitir que o estado cobre um preço um pouquinho mais razoável, mas que ele faça estrada, que ele contrate o empreiteiro. Para quê o intermediário? Isso é uma maracutaia política. O Brasil está cansado de ser roubado. Temos que acabar com isso. Mas eu preciso, para acabar com isso de verdade, porque temos estradas estaduais e federais, do Lula na presidência. MDPR: O senhor tem falado muito na diminuição dos valores das tarifas de água e luz, mas um ponto que tem sido muito questionado, inclusive na Agência Reguladora do Paraná (Agepar), é a tarifa mínima da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), R$ 81 por 5 metros cúbicos. Se eleito, o que o senhor faria com a tarifa mínima? Requião: Eu coloco a tarifa que eu fiz. A tarifa tem que ser mínima para caber no orçamento das pessoas. Hoje, chega no fim do mês, as famílias não sabem se vão pôr comida na mesa ou se vão pagar a água e a luz. Os preços são os maiores da história do Paraná, os lucros são fantásticos e não existe obra. Esse lucro está sendo transferido para sócios da Copel e da Sanepar. Você sabe quem são os sócios da Copel? Policiais e bombeiros do estado norte-americano, a Ford, a Catterpillar, do Canadá, grupos de pensão de estados norte-americanos. Eu distribuía 25% dos lucros, que é o que a lei me manda. Eles já chegaram a 55%, 65%, venderam a Copel Telecom, R$ 1,6 bi, e ao invés de usar esse dinheiro no sistema da Copel, eles distribuíram isso em grande parte disso aos sócios privados. É um roubo isso, minha gente. Eu quero acabar com isso e assumo um compromisso. Eu já administrei a Copel e a Sanepar e sei como se monta a estrutura salarial. Eu tomo posse e, logo depois, ponho na rua todos os diretores e presidentes. Ponho gente que tem compromisso com o povo do Paraná e não como eles dizem. Eles têm compromisso com o mercado e com os acionistas. A Copel foi construída pelo Bento Munhoz da Rocha em 54 para eletrificar o interior do Paraná, possibilitar o desenvolvimento e melhorar as vidas das famílias, e cobrar uma tarifa módica. Nós estamos sendo roubados por uma visão do Ratinho, que é uma visão do Guedes, que ele diz que admira muito, é o liberalismo econômico selvagem. E para não dizer que só eu me oponho, eu estou na linha do Papa Francisco. A tarifa mínima tem que ser mínima mesmo. Tem que ter uma tarifa mínima para quem não tem como pagar, não há dúvida alguma disso, e eu dei tarifa zero para os mais pobres, na crise de 2007, 2009. Eu mantive a tarifa mais baixa do Brasil e construí três usinas hidrelétricas. Eles não estão fazendo nada e estão cobrando absurdos. É uma visão ideológica errada. Por isso que eu digo: o Ratinho não deu certo, ele não sabe o que está fazendo no estado, estamos sem governo, e temos que corrigir, se não o povo vai sofrer muito. MDPR: no seu programa, o senhor fala em aumentar a oferta de consultas especializadas, mas historicamente esse é um problema principalmente no interior do estado, e até mesmo a rede particular tem dificuldades em atrair e manter esses profissionais nas cidades menores. A Secretaria de Saúde diz que, oficialmente, há uma fila de espera de 300 mil consultas. Como o senhor pretende resolver isso? Requião: Se eu não tivesse feito nada como governador, eu tinha que fazer como o Ratinho, fugir da entrevista. Eu construí 31 hospitais novos, fiz reformas brutais nos hospitais do Paraná e coloquei 44 hospitais regionais para a medicina ficar ao lado de onde as pessoas moravam. Você sabe que eles não fizeram concurso médico? Não é especialista que eles não têm, eles não têm medico, enfermeiro. Atrás disso, é a visão do Ratinho e do Guedes. Do liberalismo econômico. Eles querem privatizar a saúde. Eu abro um concurso e faço isso funcionar. Eu criei clínicas da mulher e da criança para acabar a mortalidade materna e infantil. Eles acabaram com isso tudo. Eu devo ter construído umas 100, 200 clínicas. O projeto eram 340 no estado. O médico da família é indispensável. Eles abandonaram a medicina. Eu fui a Ponta Grossa no mês passado e encontrei um hospital que eles fizeram. O Beto Richa inaugurou o hospital, depois a Cida Borghetti inaugurou o hospital, depois o Ratinho inaugurou de novo. Teoricamente, teriam 60 leitos e 20 UTIs, não tem nada funcionando. Não tem médico, não tem enfermeiro. É uma miragem, é uma falsificação que está acontecendo no Paraná. Não há governo. MDPR: quantos médicos o senhor pretende contratar e qual o atrativo que o senhor pretende colocar para que eles aceitem trabalhar no interior? Requião: Salário decente, o atrativo básico é um oficio permanente de formação, de garantia durante a vida toda, e contratarei todos que forem necessários para botar o sistema em funcionamento. Eu montei o sistema de 44 hospitais, eles desmontaram. Por quê? Porque não há governo. Você não está entendendo bem. Essas cidades não têm dinheiro para contratar médicos. Por isso que o estado entra nesse processo. Por isso que entra também o Governo Federal. Eu já montei o sistema, estava pronto, foi simplesmente desmontado porque a intenção é privatizar a saúde, e o povo fica sem saúde pública. Nós não temos governo, eles não têm nada dentro da cabeça. MDPR: nos últimos anos, há uma queda preocupante na aplicação de vacinas, e precisamos com urgência retomar os nossos índices históricos de vacinação, principalmente, quando vemos a volta de doenças que já haviam sido erradicadas, como o sarampo. A campanha de vacinação contra a poliomielite acabou de ser prorrogada porque a adesão não chegou à metade do público-alvo no Brasil e também aqui no Paraná. No seu plano de governo não há uma proposta específica sobre isso, por isso perguntamos: como o senhor pretende resolver essa situação? Requião: Temos que fazer mais. Temos que começar tirando o Bolsonaro do Governo Federal, que fica dizendo para o povo que se tomar uma vacina vira jacaré. É uma campanha absolutamente irracional. Lá atras, naquela gripe famosa, o Brasil bateu o recorde de eficiência em vacinação no mundo, e o Paraná teve aqui uma oportunidade de produzir a própria vacina no Tecpar, mas ficaram naquela conversa, passaram para um setor privado, e nós não fizemos a vacina. Só foi possível combater a covid porque eu montei 44 hospitais regionais com UTI e tudo mais. Eu fiz em Campo Largo um hospital no qual coloquei o nome do meu pediatra quando eu era menininho, em Curitiba, o doutor Waldemar Monastier, que era um sujeito extraordinário. Não está funcionando, não tem médico, não tem enfermeiro, é um desprezo total. Agora, dão R$ 17 bilhões de perdão fiscal para grandes empresas, seguramente multinacionais, secretamente. É dinheiro público, tudo que é secreto estabelece a presunção da corrupção, do caixa 2, do financiamento de campanha. Temos que acabar com esses sigilos. O Paraná precisa de um governo experimentado e responsável. Foi um erro a eleição do “Rato”. Isso está inerente à própria efetivação da saúde pública, não precisa tratar especificamente, precisa fazer. No governo do Lula e da Dilma, fizeram isso com uma eficiência extraordinária. Agora parou, mas parou por quê? O que que eles queriam? Que os mais velhos morressem para diminuir a despesa da aposentadoria? É uma maldade incrível, esse pessoal não tem coração. Eles não têm identidade com o povo e não têm solidariedade com as pessoas. Foi muito ruim esse processo eleitoral. O povo do Paraná foi iludido com aquela propaganda da corrupção tomando conta de tudo, e eu não vou dizer para vocês que não tinha corrupção. Eu combati com dureza aqui no Paraná a corrupção. Roberto Requião (PT) é entrevistado pela RPC Giuliano Gomes/ g1 Paraná Mas elegemos governos sem nenhuma experiência, aquela história da novidade, pessoas que não sabiam nada de economia, de administração pública. Vamos botar o Paraná e o Brasil em ordem. Eu não vou dizer para você que o Lula não tem defeito. Eu, como senador, fiz oposição a muitos programas do governo do Lula, mas ele tem solidariedade com as pessoas e identidade. Ele errou, eu errei também, nós erramos na vida, ninguém faz tudo certo, mas temos que chamar nossos erros de experiência, e o Lula hoje é a única hipótese que temos para nos livrar dessa loucura maldosa, do capital financeiro mandando no mundo e o povo escravizado, como se fossem ferramentas para os outros ganharem dinheiro, sem dignidade, sem aposentadoria, sem saúde, sem educação para os filhos, está uma loucura. Eu não estou nessa campanha eleitoral apenas para ser governador. É a campanha da minha vida. Estou lutando pelo futuro dos meus filhos, dos meus netos, do Paraná e do Brasil. MDPR: recentemente, surgiram novas provas que demonstraram que houve tortura contra os investigados do "caso Evandro", morto em Guaratuba em 1992. Essas provas são fitas dos depoimentos colhidos, que simplesmente haviam sumido nas mãos da polícia. O Governo do Estado reconheceu e até pediu desculpas oficialmente, além disso, o processo está sob revisão. O senhor era o governador na época dos fatos, o senhor concorda com esse pedido de desculpas? Requião: Eu acho que você tinha que fazer essa pergunta ao Judiciário, ao Ministério Público e à própria organização policial. Isso é um troço que passa ao largo de qualquer governo. Mas o cadáver do Evandro foi encontrado em Guaratuba hoje. Não foi encontrado? Foi reconhecido com exame de DNA. Ele foi assassinado. E nós temos que saber quem assassinou o Evandro. Não é bem assim, no espetáculo só da crítica da violência. Você sabe que eu sou absolutamente contra à violência, eu sou a favor das câmeras de filmagem no peito dos policiais para diminuir os atritos, conflitos e tudo mais. Eu sou absolutamente contra a violência policial de qualquer tipo, mas esse problema do Evandro tem que ser aprofundado. Os juízes e os promotores fizeram a acusação. Não fui eu, que era governador. MDPR: O senhor propõe implantar câmeras nas fardas dos policiais para gravar as operações, isso vai valer para todos os policiais? Em quanto tempo a gente vai ver isso nas ruas? Requião: Em São Paulo, usaram câmeras, caiu 87% o número de confrontos e 37% as tais reações. A câmera é uma garantia para a cidadania, mas é uma garantia para o policial também, ele não pode ser acusado de alguma coisa que não fez. Eu não consigo entender que alguém se opõe a isso. Quem se opõe a isso está tendo uma posição, para mim, absolutamente incompreensível. Vamos colocar câmeras em todos sim, para defender o povo e para defender a polícia. Rapidamente, o tempo de uma licitação, de viabilização de recursos orçamentários e imediatamente estabelecer câmeras. A polícia tem que ser preventiva, hoje nós temos uma polícia repressiva. A cabeça dos governantes nacionais, e aqui no Paraná também, eles acham que a polícia é uma força para reprimir reivindicações de pessoas que se mobilizam pela perda de direitos. Professores, médicos, trabalhadores numa fábrica. A polícia é uma polícia preventiva que se organiza para evitar a criminalidade. Polícia preventiva era a Patrulha Escolar que eu coloquei. Interagia com professores, pais de alunos e alunos nas escolas. A Patrulha Rural. Agora, a repressão, essa coisa de botar um policial comandando uma escola. Que tal botar uma professora comandando um batalhão? Veja, não tem sentido. Não são preparados para isso. Não estou dizendo para você que não tenha uma professora que não possa comandar um batalhão isoladamente e nem que não exista um policial que não possa ser um bom diretor de escola. Mas a corporação não foi preparada para isso, são tolices absolutas, são estultices, são besteiras. Nós temos que afastar isso. Eu consegui, durante o nosso governo, colocar o Paraná em primeiro lugar na educação do Brasil. Hoje, o governador tem conflito com os professores, com os médicos, com os enfermeiros e com os policiais. Não há governo, não há inteligência. Mas dá R$ 17 bilhões de isenção fiscal secreta para grandes empresas. Mas as empresas paranaenses pagam impostos absurdos. Eu reduzi na minha época, você lembra, o imposto das pequenas empresas de 18% para 2,5%. E as microempresas não pagavam imposto. Para garantir emprego e conseguir colocar o maior salário mínimo regional do Brasil. Nós contivemos o processo inflacionário com solidariedade e amor pela população. É isso que me leva a participar dessa eleição outra vez. MDPR: o senhor tem um minuto para as considerações finais. Requião: Minha gente, eu tenho experiência na administração pública como governador. Eu acho que um governante tem que ter solidariedade com as pessoas e tem que ter identidade com o povo senão não é governante. Por que eu estou neste jogo? Porque a nossa vida é limitada na terra e a gente tem que usar a nossa vida não para enriquecer e ser enterrado na avenida principal do cemitério, mas para deixar uma contribuição positiva para o futuro, para a organização completa da sociedade. Faço por amor e tenho competência e uma equipe maravilhosa, bem diferente dessa absoluta ausência de governo. O governador tira fotografias com obra que não construiu e joga na televisão. Não há governo no Paraná. Vamos corrigir isso, minha gente. É a proposta que eu tenho. Leia mais notícias sobre as Eleições no Paraná em 2022.