Alexandre Curi

Reunião da Saúde debate aumento da mortalidade materno-infantil em Toledo

Foco foi debater sobre o aumento recente no índice de mortalidade materno-infantil no município

Por Gazeta do Paraná

Reunião da Saúde debate aumento da mortalidade materno-infantil em Toledo Créditos: Divulgação

Foi realizada uma reunião entre gestores da Secretaria da Saúde com representantes de outros segmentos da área da saúde de Toledo, para debater sobre o aumento recente no índice de mortalidade materno-infantil no município. O encontro aconteceu nesta terça-feira (12), na Associação Médica de Toledo, onde buscaram identificar possíveis fatores que levaram ao aumento no indicador e decidir quais condutas tomar na rede de saúde para conter o aumento.

Estiveram presentes na reunião a secretária da Saúde, Adriane Monteiro, a diretora da Atenção Primária em Saúde, Karla Roman, a gerente do Ambulatório Materno Infantil (AMI), Márcia Mallmann Baptista, o diretor de Vigilância em Saúde, Junior Palma, além de médicos, representantes de hospitais de Toledo, da 20ª Regional de Saúde e do Ministério Público.

A secretária da Saúde, Adriane Monteiro, ressaltou que a reunião representa uma integração entre a rede pública e a privada, o que é importante para identificar os problemas e como diminuí-los. “Essa foi uma primeira discussão com objetivo de diminuir os índices de mortalidade materno-infantil. Identificamos alguns problemas tanto no público quanto no privado, que precisam ser resolvidos. Foi um primeiro passo para começarmos a construir grupos para melhorias dos fluxos de serviços prestados aos pacientes”, explicou.

A gerente do AMI, Márcia Baptista, que também é presidente do Comitê de Mobilização para Redução da Mortalidade Materno-Infantil, explicou que até nos sete primeiros meses de 2025 o número de óbitos fetais já superou o de 2024 inteiro. “Até julho já tivemos 15 óbitos fetais, enquanto no ano passado foram 14. Tem algumas falhas nos processos dos acompanhamentos. A gente levantou algumas questões em relação a resultados de exames, tanto laboratoriais quanto de imagem, além de acompanhamento de protocolos”, avaliou.

Márcia ressaltou que o objetivo agora é melhorar os protocolos e reforçar junto aos médicos da atenção privada. “Vamos também divulgar os protocolos já existentes no município, e que esses protocolos possam também serem seguidos pela rede privada”, disse. Ela acrescentou que a Regional de Saúde se dispôs a repassar treinamentos para a rede privada, no sentido de reforçar os protocolos. “A Secretaria da Saúde vai, através desses protocolos, buscar a diminuição da mortalidade materno-infantil”, concluiu.

Secom/Toledo

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