Reunião da Saúde debate aumento da mortalidade materno-infantil em Toledo
Foco foi debater sobre o aumento recente no índice de mortalidade materno-infantil no município
Por Gazeta do Paraná

Foi realizada uma reunião entre gestores da Secretaria da Saúde com representantes de outros segmentos da área da saúde de Toledo, para debater sobre o aumento recente no índice de mortalidade materno-infantil no município. O encontro aconteceu nesta terça-feira (12), na Associação Médica de Toledo, onde buscaram identificar possíveis fatores que levaram ao aumento no indicador e decidir quais condutas tomar na rede de saúde para conter o aumento.
Estiveram presentes na reunião a secretária da Saúde, Adriane Monteiro, a diretora da Atenção Primária em Saúde, Karla Roman, a gerente do Ambulatório Materno Infantil (AMI), Márcia Mallmann Baptista, o diretor de Vigilância em Saúde, Junior Palma, além de médicos, representantes de hospitais de Toledo, da 20ª Regional de Saúde e do Ministério Público.
A secretária da Saúde, Adriane Monteiro, ressaltou que a reunião representa uma integração entre a rede pública e a privada, o que é importante para identificar os problemas e como diminuí-los. “Essa foi uma primeira discussão com objetivo de diminuir os índices de mortalidade materno-infantil. Identificamos alguns problemas tanto no público quanto no privado, que precisam ser resolvidos. Foi um primeiro passo para começarmos a construir grupos para melhorias dos fluxos de serviços prestados aos pacientes”, explicou.
A gerente do AMI, Márcia Baptista, que também é presidente do Comitê de Mobilização para Redução da Mortalidade Materno-Infantil, explicou que até nos sete primeiros meses de 2025 o número de óbitos fetais já superou o de 2024 inteiro. “Até julho já tivemos 15 óbitos fetais, enquanto no ano passado foram 14. Tem algumas falhas nos processos dos acompanhamentos. A gente levantou algumas questões em relação a resultados de exames, tanto laboratoriais quanto de imagem, além de acompanhamento de protocolos”, avaliou.
Márcia ressaltou que o objetivo agora é melhorar os protocolos e reforçar junto aos médicos da atenção privada. “Vamos também divulgar os protocolos já existentes no município, e que esses protocolos possam também serem seguidos pela rede privada”, disse. Ela acrescentou que a Regional de Saúde se dispôs a repassar treinamentos para a rede privada, no sentido de reforçar os protocolos. “A Secretaria da Saúde vai, através desses protocolos, buscar a diminuição da mortalidade materno-infantil”, concluiu.
Secom/Toledo
