Quatro meses após cassação, vereador suspeito de agredir mulheres volta ao cargo depois de decisão do TJ-PR

Desembargadora apontou erros no processo de cassação. Parlamentar chegou a ser preso, teve o mandato cassado e voltou ao trabalho na segunda-feira (26). Vereador Paulo Cesar de Araújo (DEM) foi preso preventivamente por violência contra mulher, em Arapongas Arquivo pessoal O vereador Paulo César de Araújo (DEM), de Arapongas, no norte do Paraná, indiciado pela Polícia Civil por agredir mulheres, retomou o mandato na segunda-feira (26) na Câmara Municipal da cidade. Ele foi cassado em maio deste ano, mas voltou ao cargo depois de uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A defesa do parlamentar recorreu da cassação. A liminar foi concedida pela desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima no dia 14 de setembro. Câmara de Arapongas cassa mandato de vereador denunciado por agredir mulheres Vereador de Arapongas é indiciado por agredir mulheres Vereador de Arapongas é preso suspeito de agredir três mulheres: 'de repente me deu um soco', diz vítima Segundo a magistrada, houve vício de iniciativa no processo que cassou o mandato de Araújo. Na decisão, a desembargadora disse que a denúncia deveria ter sido "efetuada por pelo menos a maioria dos integrantes da Mesa Diretora da Câmara", e não apenas o presidente, como aconteceu. A Mesa Diretora é formada por quatro membros: o presidente do Legislativo, vice-presidente e primeiro e segundo secretários. Enquanto Araújo esteve fora da Câmara, o cargo foi ocupado pelo suplente, Pardini (DEM). Prisão Paulo César de Araújo foi indiciado pela polícia de Arapongas por lesão corporal contra três vítimas. Segundo as investigações, uma delas é idosa e passou por cirurgia após as supostas agressões. De acordo com a polícia, os casos teriam acontecido em 2021. Ele chegou a ser preso em janeiro, mas foi solto em julho após decisão judicial. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais informações da região em g1 Norte e Noroeste.