Professor de escola estadual é afastado por suspeita de assédio sexual em Londrina
Por Giuliano Saito

Crimes ocorreram no Colégio Estadual Wistremundo Garcia, em 2022. Processo segue em segredo de justiça. Polícia Militar do Paraná PM/Divulgação Um professor da rede estadual de ensino foi afastado das funções por suspeita de assédio a uma aluna em um colégio de Londrina, no norte do Paraná, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seed). O educador trabalhava no Colégio Estadual Wistremundo Garcia, no Parque Ouro Verde, onde teria ocorrido o abuso. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A aluna relatou em julho de 2022 à direção que o educador teria tocado no corpo da jovem, que ficou desconfortável com a atitude, além disso, ela relatou que o suspeito questionou sobre o uso da calça que estava usando. A família registrou o Boletim de Ocorrência (B.O) no dia 20 de junho de 2023 relatando o que teria ocorrido dentro da instituição. Durante as aulas, a menina disse que o professor pediu para a aluna ir ao colégio sem a camiseta e trocar por uma roupa mais curta. Em nota, a Seed informou que em dezembro de 2022 foi instaurado um procedimento administrativo para apuração do ocorrido. A justiça decidiu pelo afastamento do educador de forma cautelar. O processo está em segredo de justiça. O g1 tenta localizar a defesa do suspeito. Leia também Policiais rodoviários presos suspeitos de faturar mais de R$ 10 milhões com propina são soltos, determina TJ-PR Motorista morre carbonizado após bater carro na traseira de caminhão na PR-317, em Maringá Como denunciar? O Paraná possui uma série de canais de denúncia para registro da violência contra mulher. Eles atendem os mais variados tipos de crimes e também oferecem acompanhamento especializado para cada situação. Confira, abaixo, algumas opções. Central de Atendimento à Mulher – 180 A Central de Atendimento à Mulher recebe denúncias de violência, orienta mulheres sobre seus direitos e faz o encaminhamento para outros serviços quando necessário. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. É possível ter acesso ao atendimento por meio de uma ligação gratuita para o número 180, por meio de um e-mail para ligue180@mdh.gov.br, pelo aplicativo Proteja Brasil ou no site da ouvidoria. Patrulha Maria da Penha – 153 A Patrulha Maria da Penha protege, monitora e acompanha mulheres que receberam da Justiça as medidas protetivas de urgência. Vítima ou testemunhas de qualquer descumprimento das medidas protetivas podem acionar o serviço. A Patrulha Maria da Penha está disponível nas seguintes cidades e por meio dos seguintes telefones: Arapongas - 153 Araucária - 153 Cascavel - 153 Curitiba - 153 Foz do Iguaçu - 153 Londrina - 153 Maringá - 153 Ponta Grossa - 153 Sarandi - 153 São José dos Pinhais - 153 Toledo - 190 Centro de Referência de Atendimento da Mulher – CRAM O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) é um espaço que presta acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência. São oferecidos atendimento psicológico, atendimento social, orientação e encaminhamento jurídico necessários à superação da situação de violência. Para buscar apoio basta entrar em contato por telefone ou ir presencialmente em uma das unidades. Leia também: Fiscais do TCE apontam que obras em trincheira de Londrina podem terminar em maio de 2024 por causa de atrasos Censo 2022: população de Londrina sobe 9,7% em 12 anos, revela IBGE Censo do IBGE: confira população atualizada dos municípios do Paraná Os vídeos mais assistidos do g1 PR: Mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.
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