Ponto 14

Primeira colocada no Vestibular 2023 da UFPR escolheu curso inspirada por médico que a atendeu quando criança

Por Giuliano Saito


Sayaka Tobouti Batistela de 21 anos é caloura do curso de Medicina. Resultado foi divulgado pela instituição às 14h desta sexta-feira (13). Sayaka Tobouti Batistela foi aprovada no curso de Medicina Arquivo pessoal Aos 21 anos, a jovem Sayaka Tobouti Batistela foi a primeira colocada geral no Vestibular 2023 da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Com uma nota de 927.174, a estudante é caloura do curso de Medicina. O resultado foi divulgado pela instituição às 14h desta sexta-feira (13) e foram aprovados 4.410 candidatos. Confira lista de aprovados Veja fotos da comemoração no banho de lama Sayaka conta que é de Florianópolis (SC) e tentou o vestibular na universidade pela quarta vez. De acordo com ela, a escolha do curso foi inspirada por um médico que a atendeu durante um tratamento de saúde quando ela era criança. "Desde criança eu tinha ideia de fazer Medicina. Principalmente por causa do meu médico, que foi quem me incentivou. Eu tive que fazer um tratamento quando eu era criança e ele sempre brincava comigo: 'Ah, quando crescer vai ser médica'", contou a jovem. A estudante contou ao g1 que, com a divulgação do gabarito provisório, viu que tinha ido bem no concurso, porém não esperava que tivesse se destacado tanto. "Eu vi que a minha nota tinha sido alta, então isso me deu uma certa tranquilidade. Mesmo assim eu fiquei meio apreensiva por conta de eu já ter feito várias outras provas e ter reprovado. Não imaginava que eu fosse ficar em primeiro", afirmou. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Praça Santos Andrade, que abriga o prédio histórico da UFPR, em 2022. Edifício começou a ser construído em 1913. Giuliano Gomes/PR PRESS Estratégia De acordo com Sayaka, os três anos de preparação foram difíceis, por conta da pressão. Para conseguir lidar com isso, a estudante conta que buscou estratégias diferentes. "No último ano eu mudei minha estratégia de estudo, comecei a frequentar uma psicóloga, e eu consegui lidar melhor com a pressão e nervosismo e criar uma estratégia também para conseguir passar. Também sempre tive o apoio da minha família, que foi fundamental", contou. A jovem conta também que passou a encarar as reprovações como um aprendizado, lembrado na hora que recebeu a notícia com o resultado. "Eu estava na casa do namorado, e fiquei em choque, muito feliz. Foi um momento que passou um filmezinho na cabeça. Pensar na minha trajetória, as dificuldades que eu tive, todas as reprovações que eu passei, até chegar nesse momento", compartilhou. LEIA TAMBÉM: Google homenageia Enedina Alves Marques, paranaense e 1ª engenheira negra do Brasil Aos 59 anos, analfabeta dá primeiro passo e se matricula na escola: 'Estou na letra B e assim vou indo' Pesquisador descobre que pirata morou em Curitiba e deixou tesouro escondido VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.