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Prefeito de Prudentópolis libera servidores do trabalho durante visita de Bolsonaro: 'Momento histórico'

Por Giuliano Saito


Decreto diz ter considerado interesse de 'grande parte' dos funcionários. Ato cita que ausência deve ser compensada depois e que liberação só fica autorizada nos casos em que não houver prejuízo ao trabalho. Prefeito liberou servidores do trabalho durante visita de Bolsonaro Prefeitura de Prudentópolis O prefeito de Prudentópolis, Osnei Stadler (União Brasil), liberou do trabalho servidores do município durante visita do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (16). Bolsonaro estará no município da região central do Paraná nesta sexta onde realiza uma motociata e onde deve realizar comício com apoiadores. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe no Telegram A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Eduardo Matysiak e confirmada pelo g1 Paraná. A liberação aos funcionários do município foi decretada nesta quinta-feira (15) e publicada no Diário Oficial. O prefeito diz considerar a visita do presidente um "momento histórico". Decreto foi publicado em diário oficial Prefeitura de Prudentópolis Segundo o decreto, a liberação se deu após "grande parcela dos servidores públicos" manifestar interesse em acompanhar a visita de Bolsonaro. O decreto afirma que não haverá qualquer prejuízo aos cofres públicos, já que a liberação foi autorizada desde que, depois, haja compensação de horário ou desconto no salário. "Fica autorizada excepcionalmente, mediante compensação posterior conforme normativa vigente e solicitação formal ao Secretário de cada pasta, e desde que não haja prejuízo à rotina interna de trabalho do departamento ou prejuízo ao atendimento dos munícipes; a ausência de servidores públicos municipais de seus postos de trabalho, exclusivamente durante o tempo da visitação do Senhor Presidente da República ao Município", diz o decreto. O prefeito destaca no decreto que a autorização para servidores deixarem os postos de trabalho não poderá gerar interrupção ou qualquer prejuízo aos serviços públicos, especialmente "coleta de lixo, limpeza pública, segurança pública, serviços de saúde, educação e tributários". Procurada por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura disse não saber quantos servidores de fato se ausentarão do trabalho para acompanhar o presidente e frisou que a ausência deverá ser compensada depois. LEIA MAIS: Aplicativo do TSE recebe mais de 700 denúncias de propaganda eleitoral irregular no Paraná Pesquisa mostra que quase 1 milhão de pessoas passa fome no Paraná Os vídeos mais assistidos do g1 PR Mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.