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Polícia apreende lancha usada durante assassinato de suspeito de chefiar tráfico de drogas na fronteira do Brasil com Paraguai

Por Giuliano Saito


Cléber Riveiro Segovia foi morto com mais de 150 tiros em um condomínio de luxo, onde estava hospedado, segundo o Instituto Médico-Legal. Uma das lanchas usadas no crime é encontrada pela polícia. Polícia Civil/divulgação A Polícia Civil apreendeu uma das lanchas usadas por suspeitos de matar Cléber Riveiro Segovia, conhecido como "Dogão", que foi executado com 153 tiros dentro de um condomínio de luxo em Paranagi, distrito de Sertaneja, segundo as investigações. O crime aconteceu na madrugada desta sexta-feira (28) quando, de acordo a polícia, cerca de 15 suspeitos armados com fuzis invadiram a casa que Segovia estava, quando foi executado. Policial penal é preso em flagrante por suspeita de matar companheira a facadas dentro de casa, diz PM A embarcação foi encontrada, neste domingo (29), às margens do Rio Paranapanema em Primeiro de Maio, a cerca de 74 quilômetros de Londrina, no norte do Paraná, e aproximadamente 10 quilômetros do local do crime, segundo a polícia. Polícia apreendeu uma das lanchas usada no crime. Polícia Civil/divulgação De acordo com a PM, Segovia tinha alugado a mansão há aproximadamente 30 dias. O condomínio fica no encontro dos rios Tibagi com Paranapanema. Conforme a PM, os suspeitos quebraram janelas e entraram na casa. Após a execução, eles fugiram e até o momento não foram identificados. Polícia investiga morte de suspeito de tráfico internacional de drogas no PR Reprodução/Instituto de Criminalística Quem era Segovia? Segovia, natural de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul e era suspeito de chefiar uma das maiores facções do Brasil, além de comandar o tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai, de acordo com a polícia sul-mato-grossense. Investigação Em nota, a Polícia Civil do Paraná disse que Segovia "estava hospedado e que os suspeitos invadiram a residência, rendendo a vítima, a esposa dele e duas crianças. A mulher e as crianças não sofreram agressões". Conforme a polícia, a suspeita é de que Dogão usava o condomínio para receber e enviar toneladas de droga de avião e barco. A polícia disse que aguarda laudos complementares, que auxiliarão no andamento das investigações. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias da região no g1 Norte e Noroeste.