Policial que foi preso recebendo propina é casado com promotora de MS
O policial civil Augusto Torres Galvão Florindo, preso em flagrante em operação da Polícia Federal na última sexta-feira (28/11), é casado com Luciana Schenk, promotora
Créditos: Divulgação/PF
O policial civil Augusto Torres Galvão Florindo, preso em flagrante em operação da Polícia Federal na última sexta-feira (28/11), é casado com Luciana Schenk, promotora de Justiça do Mato Grosso do Sul que atuou até o ano passado no Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep). A informação foi divulgada pelo site Midiamax e confirmada pela revista eletrônica Consultor Jurídico.
A PF informou que apreendeu R$ 160 mil no momento em que um ex-policial fazia o pagamento para Florindo. A diligência partiu de uma denúncia anônima de que uma mulher sacaria grande quantia para pagar propina a um policial.
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“Diante disso, a PF acompanhou a possível situação e verificou que, de fato, o saque em espécie ocorreu e, no momento da entrega do dinheiro ao policial, abordou os envolvidos”, afirmou a corporação em nota.
Os presos poderão responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Em nota enviada à ConJur, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul afirmou que não existe qualquer denúncia referente à atuação de Luciana Schenk como titular da 16ª Promotoria de Justiça de Campo Grande e que tampouco há procedimento administrativo instaurado. Segundo o MP-MS, a promotora permanece no exercício regular de suas funções.
O órgão destaca que ela esteve até 2024 à frente do Gacep, grupo que fiscaliza policiais, desempenhando suas atribuições com “responsabilidade e compromisso institucional”.
Da Conjur
