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Polícia investiga morte de menino que caiu de prédio em Londrina; caso é tratado como acidente, diz delegado

Por Giuliano Saito


Segundo a polícia, família da criança e vizinhos devem depor nos próximos dias. IML não encontrou sinais de agressão no corpo do garoto. Menino de oito anos cai do terceiro andar de prédio e morre, em Londrina A Polícia Civil, no norte do Paraná, abriu inquérito para investigar a morte de João Davi Barbosa Carneiro, de 8 anos, que caiu do terceiro andar de um prédio no centro de Londrina, norte do Paraná, no sábado (21). O menino foi levado ao hospital pelo pai, que estava com ele no apartamento, mas morreu pouco depois de chegar na unidade de saúde. O Corpo de Bombeiros, que chegou a ser acionado por vizinhos, informou que o garoto morava com a mãe em Apucarana, mas passava o final de semana na casa do pai. Ele foi sepultado na manhã desta segunda-feira (23). Investigação De acordo com o delegado Jayme José de Souza Filho, responsável pela investigação, a morte do menino está sendo tratada como acidente. "Os investigadores foram ao prédio entender como tudo aconteceu, conversar com vizinhos e outras testemunhas que podem depor mais pra frente. Ainda é cedo pra dizer se houve uma possível negligência. Por enquanto, tratamos a situação como um acidente, mas só o avanço da investigação vai determinar se o caso continuará assim". Um laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) não identificou marcas de agressão no corpo da criança, que morreu por conta de um traumatismo craniano provocado pela queda. João Davi, menino que morreu após cair de prédio em Londrina (PR) Reprodução/Arquivo Família Desespero Uma vizinha ouvida pela RPC e que não quis mostrar o rosto descreveu como o pai ficou abalado com a morte do filho. Leia também Após baile de formatura cancelado em Maringá, Justiça bloqueia até R$ 3 milhões de empresa suspeita de golpe contra estudantes de medicina "Ele (pai) disse que eles tinham almoçado e pediu pra que o menino fosse escovar o dente. E eu acho que tinha um banquinho perto da janela. E daí quando ele (pai) saiu do quarto, se deparou com a situação (queda). Nesse momento a gente não tem que julgar, culpar. A expressão dele era de muita dor, de muito desespero". Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.