Paraná registra quase três mil novos casos e uma morte por dengue

Óbito registrado é de mulher de 56 anos residente de Santa Terezinha de Itaipu. Desde início do período epidemiológico, em agosto de 2022, são 14.032 casos confirmados e 12 mortes. O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira (4) mais 2.930 casos e um óbito por dengue no Paraná. Conforme a instituição, o novo óbito registrado é de uma mulher de 56 anos que residia em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná. A morte foi registrada no dia 13 de março deste ano. Segundo a Sesa, nos últimos sete dias foram registradas mais de 16 mil notificações de novos casos suspeitos da doença. Ao todo, desde o início do período epidemiológico, em agosto de 2022, são 102.021 notificações, 48.128 casos descartados, 14.032 casos confirmados e 12 mortes. QUIZ: faça o teste e veja se você está bem-informado para ajudar no combate à dengue De acordo com os dados da secretaria, a regional com mais registros de óbitos por dengue é a de Foz do Iguaçu, com 5 mortes. Vistoria contra a dengue em Porto Alegre Cristine Rochol/PMPA A regional com o maior número de casos confirmados é Londrina, com 3.705 registros, seguida por Maringá, com 2.300 casos. Logo atrás está Foz do Iguaçu, com 2.273 registros, e Paranavaí, com 1.280. Chikungunya O mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. Aedes aegypti, transmissor da dengue. Reprodução/TV Gazeta A secretaria também confirmou mais 30 casos de chikungunya, somando 107 confirmações da doença no Paraná. O número representa um aumento de quase 40% comparado à última semana. Do total de casos, 62 são autóctones, ou seja, quando a doença é contraída no município de residência, e 37 são considerados importados. Além destes, há 592 casos em investigação. Como evitar a dengue? Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água. Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água. LEIA TAMBÉM Guarda presente em abordagem que terminou na morte de adolescente em Curitiba diz que jovem não era alvo de revista e que faca foi colocada no local Mulher é presa na Ponte da Amizade com oito armas turcas amarradas ao corpo; FOTOS Polícia Civil apreende alimentos vencidos em supermercado de Ponta Grossa VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.