Paraná registra mais de 12 mil novos casos e nove mortes por dengue

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, são 345 municípios paranaenses com casos confirmados. Mosquito é transmissor da malária, febre amarela e dengue. Lauren Bishop A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira (23) mais 12.206 novos casos e nove óbitos por dengue no Paraná. Conforme a instituição, as mortes ocorreram entre março e maio de 2023, nos seguintes municípios: Foz do Iguaçu (mulher, 57 anos sem comorbidades); Ibiporã (dois homens 69 e 64 anos e uma mulher de 78 anos, todos com comorbidades); Londrina (mulher 64 anos com comorbidade e um homem 68 anos sem comorbidades); Andirá (mulher de 69 anos com comorbidades); Palotina (homem de 64 anos com comorbidades); Toledo (homem de 68 anos com comorbidades). Segundo a Sesa, são 345 municípios com casos confirmados. Desses, 295 possuem casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída no local de residência. QUIZ: faça o teste e veja se você está bem-informado para ajudar no combate à dengue No total, conforme a secretaria, são 66.289 casos confirmados e 51 mortes desde o início do período epidemiológico, em julho de 2022 Paraná confirmou mais nove mortes por dengue Chikungunya O mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. A secretaria também confirmou mais 101 casos de chikungunya, somando 550 confirmações da doença no Paraná. Foz do Iguaçu é o município que apresenta o maior número de casos autóctones da doença desde o início do período epidemiológico. Do total de casos, 422 são autóctones e 128 são considerados importados. Além destes, há 1.580 casos em investigação. LEIA TAMBÉM: Fiocruz identifica quatro casos de sorotipo 3 da dengue no Brasil após mais de 15 anos sem epidemia; um deles é no Paraná Como evitar a dengue? Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água. Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.