Organização admite erro em prova do concurso para a Guarda Municipal de Guaratuba

Segundo COGEPS, questões extras foram desconsideradas e nenhum candidato será prejudicado. Fases seguintes do concurso continuam de forma prevista no cronograma inicial. Polêmica em concurso para guarda municipal em Guaratuba (PR) Divulgação Guaratuba A Coordenadoria Geral de Concursos e Processos Seletivos (COGEPS) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) admitiu nesta terça-feira (11) erros em uma prova do concurso para a Guarda Municipal de Guaratuba, no litoral do estado, aplicada com mais questões do que previa o edital. A COGEPS é a responsável pela realização do concurso público. Mais de 3,5 mil pessoas se inscreveram para as provas objetivas, realizadas no último sábado (8). Segundo o edital, os candidatos responderiam 30 questões, mas, ao abrirem os cadernos de avaliações, se depararam com 35 questões. Conforme os candidatos, a numeração estava confusa, com a questão 21 vindo após a de número 15, por exemplo. "Um rapaz que estava comigo na sala identificou que havia algo de errado e questionou uma das fiscais. Aí já começou a bagunça. E no gabarito tinha a sequência certa ainda", disse Renata Viana, que se inscreveu no concurso. O concurso prevê o preenchimento de 30 vagas para cargo de Guarda Municipal. O salário, conforme o edital, é de R$ 2.543,93. Erros reconhecidos O órgão ressaltou que as fases seguintes do concurso continuam de forma prevista no cronograma inicial. Concurso para Guarda Municipal de Guaratuba gera polêmica no litoral Por meio de uma nota de esclarecimento, o órgão confirmou a situação, que atribuiu a um "erro interno durante a conferência do caderno de provas". Segundo a COGEPS, as questões de número 36 a 40 foram desconsideradas. Com isso, conforme a coordenadoria, todos os candidatos responderam ao mesmo número de questões, sendo elas as mesmas e com os mesmos pesos. Por conta disso, segundo a COGEPS, nenhum candidato será prejudicado. "Ressaltamos que esse incidente causou momentaneamente desconforto e insegurança aos candidatos, porém, reafirmamos que eles não serão prejudicados de forma alguma. Além disso, informamos que a leitura dos cartões de respostas será programada para não considerar as questões que foram desconsideradas", reforçou a nota. Prefeito se manifestou Roberto Justus, prefeito de Guaratuba Reprodução/Redes Sociais Em entrevista à RPC, o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, disse que aguarda o posicionamento da Procuradoria-Geral do Município sobre o que fazer em relação ao concurso. "Mantendo a prova, muitas pessoas vão se sentir prejudicadas. Cancelando ela, outras também podem ser prejudicadas. O procurador vai estudar qual é a melhor, o que legalmente é o mais correto, e vou acatar o que ele disser". Concurso Organização admite erro em prova do concurso para a Guarda Municipal de Guaratuba Divulgação/Guaratuba Os candidatos não selecionados serão adicionados no cadastro de reserva. Para participar da prova, era necessário pagar uma taxa de R$ 120. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.