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Operação cumpre mandados contra suspeitos de tráfico de cocaína em cargas de madeira no Porto de Paranaguá

Por Giuliano Saito


Mandados foram cumpridos pela Polícia Federal e Receita Federal. Ação também envolve municípios de Santa Catarina e São Paulo. Operação mira tráfico internacional de drogas em containers no Porto de Paranaguá Receita Federal Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal (RF) deflagrada nesta quinta-feira (13) cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão contra membros de uma organização criminosa suspeita de tráfico internacional de cocaína por meio do Porto de Paranaguá, no litoral. De acordo com as investigações, o grupo ocultava a droga em cargas de madeira para exportação. Além disso, pessoas físicas e jurídicas aplicavam o dinheiro do tráfico no setor imobiliário, principalmente adquirindo e construindo imóveis para locação. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Conforme a polícia, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão em Paranaguá, Pontal do Paraná, Balneário Camboriú (SC) e Guarujá (SP). Também foram executadas ordens para bloqueio de contas bancárias e sequestros de imóveis. Até a publicação desta reportagem, os nomes dos presos não tinham sido divulgados. De acordo com a PF, os investigados devem responder por crimes que, somados, podem chegar a 50 anos de reclusão. O g1 tenta contato com o Porto de Paranaguá. Operação mira tráfico internacional de drogas no Porto de Paranaguá PF Estrutura logística para o tráfico internacional Segundo a investigação da polícia, os integrantes do grupo eram vinculados a uma empresa que realizava o transporte de contêineres com cargas de madeira até o Porto de Paranaguá para serem exportadas. No local, ainda de acordo com a PF, o grupo manipulava os agendamentos de entrada dos caminhões no porto, com a intenção de atrasar o descarregamento e, durante esse intervalo, ocultar a droga no interior das cargas de madeira. A investigação aponta que o grupo desmontava paletes de madeira e serravam as tábuas para ocultar a droga no interior. Depois, remontavam as peças para a exportação. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Paraná.